Senadores mostram ‘sala-cofre’ da CPI da Covid

Um grupo de senadores e jornalistas visitou nesta sexta-feira, 28, a chamada sala-cofre da CPI da Covid, na qual são guardados os documentos sigilosos recebidos pela comissão. Até o momento, a CPI já emitiu mais de 1.100 ofícios com solicitação de informações variadas.

A sala-cofre, que fica no andar térreo do Senado, tem acesso restrito e sempre é vigiada por câmeras. Somente senadores e alguns poucos servidores e assessores podem ver os documentos.

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“São poucos documentos físicos; a ampla maioria da documentação que já veio para esta comissão parlamentar de inquérito é digital. O maior volume de informações e dados são digitalizados”, afirmou o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

A comissão espera totalizar cerca de 300 gigabytes em documentos recebidos. Desse total, 100 gigas respondem por informações consideradas sigilosas. Para se ter uma ideia do volume de dados, a CPI Mista das Fake News — instalada em setembro de 2019 — recebeu até agora cerca de 5 gigas em documentos (já requisitados pela CPI da Covid).

A sala-cofre já foi usada por outras comissões parlamentares de inquérito, como a CPI do Banestado, em 2004; a CPI dos Bingos, em 2005; a CPI Mista dos Sanguessugas, em 2006; a CPI Mista dos Cartões Corporativos, em 2008; e a CPI do Cachoeira, em 2012.

Com informações da Agência Senado