Partido Novo havia suspendido a candidatura do empresário, que agora poderá voltar a fazer propaganda
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) liberou a campanha à Prefeitura de São Paulo para o candidato Filipe Sabará (Novo-SP).
No último dia 23 de setembro, o partido Novo suspendeu a candidatura de Sabará por motivos sigilosos. Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, o conselho de ética da sigla encontrou problemas no currículo apresentado pelo empresário.
Além disso, em apenas duas semanas de campanha, ele havia se aproximado de uma ala mais bolsonarista da legenda e, em entrevista a uma rádio, chamado o ex-candidato do Novo ao governo de São Paulo em 2018, Rogério Chequer de “oportunista” e dito que o deputado Paulo Maluf (Progressistas) foi o melhor prefeito que a capital paulista teve. Para piorar, um dia antes de ter sua candidatura questionada, retificou sua declaração de bens, de R$ 15 mil para R$ 5 milhões.
Sabará, contudo, afirma que é perseguido pelo ex-presidente do partido e candidato à Presidência João Amoêdo e pelo que chamou de “ala esquerdista” do Novo.
Para o ministro do TSE que deu a liminar, Luis Felipe Salomão, a suspensão imposta foi “excessivamente gravosa e pode produzir dano irreparável”. O ministro também indicou que mesmo quando o registro de candidatura é impugnado na Justiça, “assegura-se o direito do pretenso candidato de realizar todos os atos de propaganda” devido à Lei Eleitoral.