TSE arquiva consulta do governo sobre redução do preço de combustível
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu arquivar uma consulta feita pelo governo, questionando se, a partir de lei aprovada pelo Congresso, é possível reduzir, em ano eleitoral, a alíquota de impostos e contribuições sobre produtos e insumos.
Na sessão desta terça-feira, 22, por unanimidade, o plenário da Corte optou por não analisar, e portanto não responder, as questões formuladas pela Advocacia-Geral da União (AGU) que envolvem, entre outros pontos, a diminuição do preço dos combustíveis.
Na consulta, a AGU questionou se “a redução, em ano eleitoral, de alíquota de impostos e contribuições sobre produtos e insumos, realizada por meio de proposta legislativa e medidas posteriores de implementação, e que se baseia em estudos técnicos e econômicos”, esbarra na vedação imposta pela legislação eleitoral.
De acordo com o governo, “alguns insumos e produtos, a exemplo de petróleo, medicamentos e trigo […] estão sujeitos à variação cambial, que, diante de determinadas questões macroeconômicas e de pressão internacional ou doméstica, podem experimentar variações significativas em seus valores, com consequente impacto econômico interno relevante e repercussão sobre cadeias produtivas, relações de consumo e de emprego”.
Com base nesse argumento, a AGU afirma compreender que é dever da União, dos Estados e dos municípios “adotarem medidas, seja em anos eleitorais ou não, para manter o regular funcionamento da economia e a adequada oferta e demanda de produtos, bem como para garantir o bem-estar social”.
A Procuradoria-Geral Eleitoral e a assessoria técnica do TSE opinaram pelo não conhecimento da consulta, com o argumento de que a Corte Eleitoral não poderia fazer uma análise sobre caso concreto.
Ao votar, o relator, ministro Carlos Horbach, afirmou que, mesmo havendo verificação da legitimidade da AGU para formular consultas ao TSE, e de o questionamento ter pertinência temática, por veicular matéria eleitoral em sentido estrito, lhe faltam abstração e objetividade.
Além disso, conforme apontado pela área técnica do Tribunal, já tramitam no Congresso Nacional diversas proposições legislativas destinadas a alterar as formas de tributação dos combustíveis no intuito de limitar ou reduzir o preço final para o consumidor.
Assim, segundo o relator, é inviável a formulação de consultas para análises de possíveis condutas vedadas, uma vez que sua verificação exige minuciosa análise das circunstâncias fáticas concretas.
“Compreendo que o presente instrumento não é apto para se obter uma resposta, a priori, acerca da configuração da conduta como vedada ou não”, destacou.
“À luz do entendimento do TSE, a abstração se traduz na completa desvinculação de casos concretos, o que deve ser aliado à necessária objetividade do questionamento, sob pena do cabimento de inúmeras respostas possíveis.”
Seu voto foi seguido pelos ministros Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Mauro Campbell Marques, Benedito Gonçalves, Sergio Banhos e o presidente da Corte, Edson Fachin.
Para Lewandowski, “o governo quer discutir tema da ordem do dia” em consulta ao TSE, sendo portanto inapto a receber resposta.
Enquanto isso toda a população de bem assiste passivamente o que está acontecendo e não faz nada. Todos nós reclamamos, mas nao tiramos a bunda do sofá.
Olha, VAI PIORAR, VIU, POPULAÇÃO DE BEM? E MUITO… Aí não adianda sair correndo.
Só de ver os nomes dos elementos que votaram, me deu ânsia de vômito… A gangue continua trabalhando pra destruir o Brasil… Até quando isso?
Não discutirão até que haja a legislação e daí vem os deuses ir contra o pais!
Fato concreto quer dizer: adote as medidas que certamente nós te puniremos!
Fico pensando, para que serve essa caríssima justiça eleitoral se não presta nem para gerar entendimento daquilo que lhe é afeto??? Gastamos bilhões com isso para quê??? É muito inutilidade…..
Achei engraçado. Só podem dar respostas à gazela Saltitante. Já passou do tempo do cabo e soldado com um jipe. Kkkkkk. Lewanfowski e o Arrelia são do mesmo circo de horrores.
Aquele velho bate bola. Eles não querem opinar, para depois quando o Randolfe (sim, ele vai fazer isso) ajuizar a questão, eles terem espaço para condenar o governo.
A nossa omissão em tomar uma atitude contra esses abusos e abutres, favorece as decisões desses venais.
Um bando de bostas enclausurados na pocilga.
só sabem jogar pedra nos outros, quando têm que tomar uma decisão afinam, para depois culpar…
Justiça eleitoral: cara e aparentemente, inútil. Mais um cabide de empregos?
O que eles pretendem é deixar a isca para ser mordida pelo governo.
Oblíquos e dissimulados.
Não consideram assuntos da ordem do dia! São umas gracinhas, estão armando tocaia. Se metem em tudo, mas quando o governo os consulta, não podem opinar. Não servem mesmo para nada.
Falou tudo Hermes.
A máfia tomou conta do Judiciário brasileiro.