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Discos do The Beatles no Motala Motor Museum | Foto: Shutterstock/Jeppe Gustavo
Edição 119

Os vendedores de sonho

O que unia todos era a lei não escrita de que todos podiam ser como quisessem — e haveria espaço para todas as diferenças

Guilherme Fiuza

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Como todos sabem, o sonho acabou. Mas, para acabar, teria que começar. E isso de fato aconteceu. Há 60 anos, o sonho começou. Por algum motivo, o anúncio do seu fim ficou mais famoso que o sonho em si. Muita gente nem ficou sabendo direito que sonho foi esse — que fez tanto barulho ao terminar, com a lendária frase “The dream is over” fechando os míticos anos 60 como uma porta de aço que alguém baixa bruscamente no fim do expediente, sem maiores explicações. Fim de papo.

Foi um sonho belo. E vamos logo deixando claro que sonho não é fuga ou mera abstração. Sonho é coisa séria. Mesmo que não se realize conforme o seu desenho inconsciente ou até consciente. O sonho de consumo da alma move o mundo. E foi isso que começou a se materializar em 1962, com a chegada dos Beatles às paradas de sucesso da Inglaterra.

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