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Edição 14

O perigo do debate político sobre a cloroquina

Ao tratar do medicamento sob a ótica ideológica, a imprensa tradicional cria ruídos e atrapalha o tratamento precoce da covid-19

Paula Leal
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Desde que a disseminação do coronavírus atingiu escala global, os centros mais avançados da medicina e da pesquisa mundial se mobilizam para produzir uma vacina capaz de imunizar a população. Em paralelo, medicações também são testadas no tratamento da covid-19. Para criar do zero um remédio com validação científica no tratamento de qualquer doença, é necessário realizar uma série de experimentos que podem levar anos. Por isso estão em teste remédios aplicados em outras doenças. É o caso do Remdesivir, um antiviral desenvolvido para o tratamento de ebola; da azitromicina, antibiótico usado para combater infecções respiratórias; e da ivermectina, vermífugo utilizado no combate a doenças causadas por vermes e parasitas. E claro, se você esteve atento ao noticiário nos últimos meses, já ouviu falar da cloroquina, talvez a única droga no mundo a ganhar significado político.

Defender a utilização do antimalárico no surgimento dos primeiros sintomas da covid-19, e não apenas no tratamento de casos graves, tornou-se sinal de apoio ao presidente Jair Bolsonaro. A Revista Oeste publicou uma reportagem especial sobre o tema em abril, quando ouviu especialistas e explicou em detalhes o funcionamento da medicação no organismo. Oitenta dias depois, a saga da cloroquina e da hidroxicloroquina, seu parente menos tóxico, mais parece uma interminável série com episódios polêmicos que pouco contribuem para o bom debate da saúde e do controle da epidemia.

Leia a reportagem “A solução que venceu a ideologia”

Em razão da campanha contra o remédio, há médicos que se constrangem ao prescrevê-lo e também muitos pacientes se assustam antes de tomá-lo

Com o esforço da mídia tradicional, que adotou a narrativa de que a cloroquina não funciona, a medicação sofreu um processo de descrédito. E não só no Brasil. Bastou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apoiar a cloroquina, que imediatamente a mídia norte-americana considerou a medicação perigosa — com implicações mundiais na disponibilidade de um medicamento genérico e seguro, existente há setenta anos, que já foi usado milhões de vezes para o tratamento de doenças como lúpus e artrite reumatoide, sem necessidade de receita médica. Objetivamente, em razão da campanha contra o remédio, há médicos que enfrentam constrangimento na hora de prescrevê-lo e também muitos pacientes ficam assustados antes de tomar a medicação.

O alarde de estudos inconclusivos

Assim que estudos sem validação científica sobre a cloroquina questionavam seus efeitos, os veículos de mídia logo repercutiam a informação sem ressalvas e sem avaliar os critérios das pesquisas divulgadas.

Há mais dúvidas do que certezas sobre a pandemia, e a própria ciência não sabe o que fazer diante do inimigo desconhecido. Entretanto, em seis meses, já é possível chegar a algumas conclusões. Quando se manifesta, a doença apresenta fases que vão desde sintomas leves a quadros mais graves que podem levar à internação do paciente. De acordo com o virologista Paolo Zanotto, professor do Departamento de Microbiologia da Universidade de São Paulo, não faz sentido ministrar a cloroquina a pacientes em fases avançadas da covid-19. “Se você não der o remédio antes, no sétimo dia o paciente já estará com os pulmões completamente comprometidos. Quando surgirem a tosse seca e a dificuldade respiratória, será muito difícil tratar a doença”, defende. Portanto, todo e qualquer estudo que se preocupe em testar a cloroquina somente em pacientes hospitalizados, ou seja, em estágios mais avançados da doença, chegará à mesma conclusão: a medicação é ineficaz. Isso porque a cloroquina atua inibindo a replicação viral, e sua função é justamente frear a chamada “tempestade inflamatória” provocada pelo coronavírus.

Foi o caso da publicação na prestigiada revista científica britânica The Lancet. Em 22 de maio, o periódico publicou um estudo sem comprovação científica que indicava a ineficácia do uso da medicação baseado em testes em pacientes hospitalizados, ou seja, que estavam nos estágios mais avançados da doença. Menos de duas semanas depois, a publicação emitiu nota de retratação dos autores do estudo. Informou que, após auditoria independente dos dados, já não “poderiam mais ter certeza da veracidade do material analisado e, portanto, dos resultados obtidos”. Mas o estrago estava feito. Na esteira da publicação na The Lancet, a Organização Mundial da Saúde (OMS) suspendeu os estudos da cloroquina, muito embora a pesquisa não tenha cumprido os protocolos de modo a atingir o padrão-ouro em ciência. No vaivém das decisões da OMS, a entidade retomou os estudos uma semana depois e novamente suspendeu os testes com a cloroquina em 17 de junho.

Enquanto a discussão negativa em torno da medicação ganhava espaço nos jornais, profissionais da área de saúde de todo o país foram influenciados pela imprensa tradicional e por estudos questionáveis do ponto de vista científico. O presidente da operadora de saúde Prevent Senior, Fernando Parrillo, conta que, mesmo a empresa tendo adotado em seus protocolos o uso da cloroquina, observou-se resistência por parte dos profissionais de saúde. “Houve uma pressão psicológica muito grande em cima dos médicos. Porque o profissional até poderia prescrever, mas a gente sentiu, inclusive aqui dentro da empresa, que os médicos estavam inseguros em receitar, por conta do Conselho de Medicina”, diz Parrillo.

A imprensa tradicional, que se ocupou fortemente em fazer uma cobertura alarmista sobre o caso, inflamou ainda mais o Fla-Flu ideológico. A discussão sobre a cloroquina, em teoria, favorece a tese do isolamento vertical e a medicação ganhou status de “de direita”. Os chamados formadores de opinião e a dita grande imprensa posicionaram-se automaticamente contrários a esse caminho. Casos como o de Porto Feliz, no interior paulista, ganharam um espaço tímido na mídia. A cidade distribuiu gratuitamente pela rede pública de saúde kits com cloroquina e outros remédios para pacientes em estágio inicial da doença, sempre com prescrição médica, e reduziu o número de internações por covid-19. Ou o procedimento da operadora de saúde Prevent Senior, que adotou o uso do remédio na fase inicial e garante que a doença está sob controle entre seus beneficiários, integrantes do principal grupo de risco. Ou, ainda, o exemplo da cidade de Floriano, no Piauí, que estabeleceu protocolos de tratamento precoce para seus pacientes.

Qualquer sinalização de um remédio que poderia relaxar as medidas de confinamento foi abafada pela imprensa e também por quem decide se você deve ou não ficar em casa

No mais recente capítulo sobre a medicação, em 15 de junho a imprensa divulgou massivamente que a Food and Drug Administration (FDA, em inglês), órgão equivalente à Anvisa nos Estados Unidos, revogou a autorização para uso emergencial dos medicamentos hidroxicloroquina e cloroquina para o tratamento dos casos de coronavírus. Entretanto, faltou mencionar que a recomendação da entidade só vale para casos mais avançados da doença. Não se sabe se a informação dada de forma incompleta pela mídia é consequência da pressa, do preconceito contra a medicação, da falta de compreensão da língua inglesa na tradução do relatório ou se é por má-fé mesmo. 

A cloroquina não é sozinha a panaceia para vencer a pandemia. Aliás, sua indicação depende da fase da doença e é sempre acompanhada de outros fármacos, como azitromicina, zinco e, eventualmente, corticoides. A prescrição deve ser feita por um médico, que avalia as condições de saúde do paciente antes de indicar a dosagem e o coquetel de remédios a ser usado para combater a doença de forma segura.

Entretanto, qualquer sinalização de um remédio que poderia relaxar as medidas de confinamento foi abafada pela imprensa e também por quem decide se você deve ou não ficar em casa. Oeste revelou que o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, quando esteve à frente da pasta, ignorou uma manifestação da Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC) em favor da utilização precoce da cloroquina e da hidroxicloroquina no país, em pacientes com os primeiros sintomas de covid-19.

Tratamento precoce

Só no Brasil, mais de 53 mil pessoas já morreram em razão da covid-19. Vidas poderiam ter sido poupadas caso a discussão do uso de um medicamento não houvesse transbordado a esfera da medicina e ido parar na política. Milhões de reais foram gastos na construção de hospitais de campanha, na montagem de leitos de UTI e na compra de respiradores — medidas importantes para equipar o sistema de saúde do país, sem dúvida.

Mas por que não investir no tratamento pré-hospitalar como modo de atacar a doença em suas fases iniciais, evitando a progressão para as formas graves, que minimizam as chances de vida do paciente? Apenas um em cada três pacientes graves de covid-19 que são entubados nas UTIs brasileiras se recupera e consegue voltar para casa. A mortalidade entre esses doentes é de 66%, de acordo com um levantamento do Projeto UTIs Brasileiras, da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) e do Epimed, uma ferramenta de análise de dados e desempenho hospitalar.

Apesar das evidências de que a cloroquina funciona para deter o avanço do coronavírus, os estudos ainda são inconclusivos por não ter havido tempo para cumprir os protocolos exigidos pela ciência. Entretanto, em tempos excepcionais, se um remédio com baixo risco pode abreviar o sofrimento de pacientes e evitar que sejam levados à UTI, por que tanta discussão em torno de uma única droga? [Clique aqui e leia os depoimentos de pacientes que utilizaram a cloroquina no tratamento da covid-19.] A médica Cristiana Altino de Almeida, coordenadora de um grupo formado por 43 médicos de diferentes especialidades que elaborou o Protocolo Brasileiro de terapia pré-hospitalar da covid-19, questiona a politização da medicina e o medo que paralisou a população diante de previsões catastróficas sobre o vírus chinês. Diz Cristiana: “Não é possível entender os interesses em condenar a hidroxicloroquina como a droga mais perigosa da medicina ou em condenar à morte milhares de pessoas que não sabem mais do que ter medo. Medo de ficar em casa. Medo de tomar hidroxicloroquina, depois de tanta divulgação de seus efeitos colaterais possíveis mas não frequentes, um medicamento que antes tomariam da maneira como tomam paracetamol?”

18 comentários
  1. Ney Pereira De Almeida
    Ney Pereira De Almeida

    Penso que a queda do Muro de Berlim e a Implosão do Comunismo Soviético, parece ter feito soar um forte alarme nos porões da iniquidade e acelerado as mentes compulsivas dos descendentes comunistas puro-sangue – atuais (pretensiosos) “DONOS DO MUNDO” – brotados dos testículos sifilíticos das elites metacapitalistas financeiras internacionais, lideradas por Mayer Rothschild, tornados os pais biológicos e fundadores da maldita SEITA do “GLOBALISMO MUNDIAL”- ao final do Sec. 18 -, cuja finalidade, desde a origem, é preservar e ampliar as imensas riquezas da (própria) espécie SEM RISCOS E/OU PREJUÍZOS e
    – para isso- tomar o comando da política universal. Mas, sempre agindo com paciência e gradualmente, guardando-se nas sombras. Simples assim.

    Inobstante os esforços deles, o segredo vem sendo percebido ao longo do tempo, através, até, dos próprios sucessos deles, representados pelos fracassos de muitas sociedades, dos constantes conflitos e confrontos belicosos entre nações. Outro fator revelador é a INEGÁVEL aceleração da velocidade e o descontrole com que importantes acontecimentos vem se apresentando no mundo, EXPONDO, CLARAMENTE, RISCOS GRAVES ÀS LIBERDADES NACIONAIS E INDIVIDUAIS. Ao ponto de tornar perceptível ao senso comum a pesada atmosfera conspiratória vigente.
    Um exemplo gritante e revelador dos planos globalistas é a implantação da União Europeia, que degringolou-se no BREXIT (o rompimento do bloco Britânico). O que permite ver-se, À NÚ, UMA REALIDADE ESCAMOTEADA, DURANTE MAIS DE DOIS SÉCULOS. Uma tramóia que visa destruir as soberanias Nacionais, implodir os sentimentos de pertencimento dos indivíduos às suas pátrias-mãe, para aderirem a comandos estrangeiros, com naturalidade.

    Tudo indica terem abandonado a paciente estratégia gradualista que vinham utilizando, apreendida dos marxistas Fabianos (brilhantemente infiltrados e cooptados por eles), e estão a pisar o acelerador de sua enorme máquina política, construída à custa de muita corrupção e doutrinação denodada, praticada por seus comprados catequistas esquerdopatas e/ou direitistas radicais (de todas as falanges), assim como seus inescrupulosos e bem treinados gerentes, capatazes, operadores, agentes infiltrados e “soldados” militantes e ativistas recrutados “around the world”, a grande maioria, no mundo universitário, artistico, intelectual, midiático, político, e até religioso (a ala da igreja católica, dita progressista – que até fez o Papa atual – é fato inegável).

    A única explicação para terem adotado uma nova postura, mais acelerada, que os obrigou a sair das sombras (na qual se mantiveram por 200 anos) é o surgimento de algo muito poderoso – não previsto por eles – O PODER DA COMUNICAÇÃO INSTANTÂNEA DA INTERNET, COM SUAS INCONTROLÁVEIS REDES SOCIAIS e o intercâmbio – sem fronteiras – da informação, em tempo real.

    De forma alguma pode ser descartada a hipótese do premeditado planejamento da PANDEMIA atual. Mais um fato desnudante da conspiração em marcha para sequestrar todos os direitos nacionais e individuais, em prol de interesses totalitários de uma MINORIA SOCIOPATA, pretensamente agindo em favor de um projeto humanista e pacifista, voltado a centralizar num comando único mundial todas as decisões necessárias a gerir os recursos da Terra em favor dos desvalidos e, ao mesmo tempo, travar os ímpetos dos povos beicosos – seria o REINO DA HARMONIA E DA FARTURA, LIDERADOS POR TRILHARDÁRIOS BANQUEIROS E INVESTIDORES ( o mesmo grupo que – por sua desmedida ganância – foi capaz de concentrar 90% de toda a riqueza do Planeta em detrimento de 98% da população mundial. Se fosse essa a intenção verdadeira, bastaria construirem e doarem todas as casas, escolas, universidades, hospitais e, com um pouca da imensa sobra de suas fortunas, bancarem toda a comida necessária a manter as pessoas vivas, enquanto, morando em habitações decentes, possam se educar e se preparar para se integrarem à vida normal de suas sociedades, em seus países que amam, acumulando uma boa e sólida base educacional e cultural, imprescindíveis para capacitá-los a resolver seus conflitos políticos e eliminarem – por eles mesmos – a necessidade de confrontos bélicos.

    Se assim fosse, ainda existiria quem precisasse de SUPER GOVERNOS, SUPER PODERES POLÍTICOS, SUPER FORTUNAS E SUPREMACISTAS ?????????

    .

  2. Fernando Luiz Teixeira Dantas
    Fernando Luiz Teixeira Dantas

    Os gestores que dificultaram, proibiram, desestimularam ou desencorajaram o tratamento precoce dos pacientes deveriam ser chamados à barra do juiz e processados por genocídio culposo. Incluo aí todos os cientistas de internet que espernearam contra um tratamento que poderia ter salvo dezenas de milhares de brasileiros.

  3. Guilherme Rebelo
    Guilherme Rebelo

    Nessa batalha, a “grande imprensa” – que está cada dia menor – se sairá sempre invicta. Se o Bolsonaro adotasse um posicionamento contrário ao uso da medicação, todos os seus opositores encontrariam estudos com bons resultados para chamá-lo de irresponsável e, pasmem, genocida. Ou seja, não existe saída desse beco. Cabe ao Presidente seguir agindo de acordo com seus próprios princípios, pois a turba não irá descansar um segundo sequer.
    Agora, fica uma sugestão: já que o assunto “cloroquina” já está meio surrado e cansado, por que a revista não aborda o assunto pelo viés da prevenção? Recomendo ampliarmos o horizonte dessa discussão, saindo desse ringue, para falarmos sobre a Vitamina D e o esforço do mainstream da medicina em abafar seus benefícios no combate à epidemias virais.

  4. Sérgio De Souza Lima
    Sérgio De Souza Lima

    Excelente. Absurdo politizar a saúde e deixar pessoas morrerem. Esse é o nível da política nesse nosso Brasil.

  5. Marcel
    Marcel

    Excelente e esclarecedor texto da Paula! Parabéns pelas informações.

  6. Maria Elcira Di Napoli
    Maria Elcira Di Napoli

    Realmente , dividir a progressão da doença tem todo o sentido e com isso usar a droga que “fisiologicamente “influenciaria esta fase. A Hidroxicloroquina age logo que o virus entra na célula e tenta domina-la transcrevendo o seu RNA para domar o território. É no ribossoma que este processo é abortado, portanto antes da replicação. Depois da viremia instalada , as medicações atuam na resposta inflamatória que o organismo apresenta, aí são as outras drogas, corticoides , anticoagulantes , enfim . Simples assim, sou médica , cardiologista , já usei cloroquina para uma artrite. Não sou cientista e acredito que se isto não foi feito ou percebido, por ignorância,sera perdoado, mas por má fé , por ideologização, é no minimo criminoso .

  7. Francisco Ferraz
    Francisco Ferraz

    GENIAL Paula… inclusive aproveitei o link para a matéria de Abril (dos testemunhos) que eu, não cheguei a ler na época, mas agora li integralmente e confirma tudo o que temos falado…essa corja toda, que combateu a HCQ e azitromicina precisam ir para o patíbulo…Com certeza absoluta, milhares de mortes seriam evitadas com o uso dessas medicações, e só não foram, porque esses cães malditos, quiseram jogar no time “do quanto pior, melhor” não importando quantos precisassem morrer!
    Que Deus tenha piedade deles!

  8. Alberto Garcia Filho
    Alberto Garcia Filho

    A história deixará registrada as barbaridades cometidas por canalhas do porte de João Doria Jr, Bruno Covas, Witzel, Rui Costa, Wellington Dias, Camilo Santana, Flavio Dino, Moises, Edinho Silva, Mandetta e tantos outros.
    Serão lembrados como aqueles que jamais se preocuparam com outra coisa a não ser poder e dinheiro. Malditos sejam.

    1. Thereza Lucia Fortunata Iervolino
      Thereza Lucia Fortunata Iervolino

      Perfeito!

  9. Marcio Cruz
    Marcio Cruz

    Cloroquina: Bolsonaro apoiou, a imprensa foi contra.

  10. Julio. Cesar Boynard Santiago
    Julio. Cesar Boynard Santiago

    Ainda vou ver no fim dessa pandemia, se é que chegaremos lá, o que tem a dizer o Sr. Mandetta quando dizia que se guiava pela ciência e não recomendava usar medicamentos que não tinham comprovação científica. Não lembrou que os médicos também acreditam em evidências. Faltou ao ministro humildade para discutir com seus colegas de profissão sobre o uso da medicação que poderia ter salvado muitas vidas certamente.

    1. Pedro Henrique Pedrosa De Oliveira
      Pedro Henrique Pedrosa De Oliveira

      Pois é. Não percebeu, ele – Mandetta -, que se tratava de uma situação excepcional. Lamentável.

  11. Sergio Curvelo
    Sergio Curvelo

    Ótima matéria. A Dra Cristiana e seu grupo são corajosos e salvaram inúmeras vidas. São heróis de verdade.

  12. Silas Veloso
    Silas Veloso

    Matéria boa e pra se pensar. Enquanto tudo no mundo for politizado, como a esquerda deseja pra semear discórdia e ganhar alguma relevância, nenhum debate será conduzido como qualquer debate, será apenas tribunal de inquisição e condenação sumária.

  13. Jose Carlos Rodrigues Da Silva
    Jose Carlos Rodrigues Da Silva

    Um medicamento que se usava sem receita médica, hoje não consegue achar. Na verdade eles querem é acabar com governo do Bolsonaro, é a única explicação, pois se não temos vacina, temos que usar o que deveria estar a venda como sempre esteve, claro com recomendações médicas.

    1. marise neves
      marise neves

      Pelo que estamos vendo a idéia é matar muitos para tentar no tapetão destronar o presidente que sempre defendeu o uso do remédio. Fico impressionada como nossos políticos escolheram matar em detrimento de tentar salvar.

  14. Décio João Gallego Gimenes
    Décio João Gallego Gimenes

    Concordo plenamente com o trabalho da Paula. A percepção triste disso tudo é ver a decadência do ser humano, verificável pela falta de empatia e por razões interesseiras e sem ética.

    1. Rodolfo Pinheiro de Moraes
      Rodolfo Pinheiro de Moraes

      Triste mesmo será que desses 53 mil mortos nenhum poderia ter sido salvo com aplicação prévia da cloroquina? E será que uma única vida não vale essa aplicação quando há vários testemunhos de sua eficiência?

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