A convidada do programa As Liberais desta semana foi a atriz Luiza Tomé. Nascida em Itapipoca, no Ceará, ela fez uma escala em Fortaleza, antes de desembarcar no Rio de Janeiro e tornar-se uma das grandes atrizes do país. Entre os seus personagens inesquecíveis, Carol, de Tieta, e Rosa Palmeirão, em Porto dos Milagres. Hoje em São Paulo, cidade da qual promete não mais sair, ela continua sem papas na língua.
“O problema da Lei Rouanet é que o dinheiro está sempre nas mãos de meia dúzia de artistas”, diz. “O Brasil precisa favorecer culturalmente os pequenos, os que têm menos. Aqueles que querem fazer teatro na favela e não têm como.” Na entrevista, ela lembra como foi o início da carreira, revela o assédio que sofreu de um professor quando ainda era estudante de Direito, dá algumas dicas de saúde e comenta a situação política do país, além de contar como é não ser de esquerda no mundo das artes.
Apresentado pelas jornalistas Branca Nunes e Paula Leal, o programa As Liberais vai ao ar toda terça-feira, às 20h30. Semanalmente, a dupla conversa com mulheres de destaque no cenário nacional. Aproveitem este espaço para sugerir nomes de entrevistadas que vocês gostariam de ver por aqui. E não deixem de se inscrever no nosso canal no YouTube.
Nós em Caçador (santa Catarina ) temos uma associação com onze professores de música e um maestro e ensinamos música em três colégios de um bairro pobre de vinte mil pessoas e nestes colégios ensinamos teoria e sofejo e doamos flauta doce para todos um total de setecentos alunos ,e os melhores e por interesse deles e dos pais entram nossa orquestra de instrumentos de sopro (cento e vinte componentes ) se não fosse esta verba federal impossível esta resultado e gostaria que todos os municípios tivesse um projeto igual ao nosso, fico triste de saber que um artista renomado tem verba dez vezes maior que a nossa e não ensina criança a música. Convido entrar no instagram e conhecer nosso projeto sem nenhum fins lucrativo “músicos do contestado”.
LAMENTAVEL ESTE PAIS !!!!
A arte é feita apenas pelos colegas promotores da politica ou seja o governo pouco se importa com os nossos valores culturais – desculpem mas não esta na mão da Claudia Raia, e sim nas “pequenos grandes artistas” que estão nas ruas levando a nossa cultura.
Nada contra a cultura em sí, aliás, mais cultura e menos ideologia, seja ela de direita ou esquerda. Sou contra os favorecimentos ideológicos encherem os bolsos dos já afortunados de sempre, tornando-os mais milionários, em detrimento de outros igualmente artistas, os quais se encontram em início de carreira, possuem talentos para suas apresentações, mas por falta de incentivo e recursos ficam à margem das oportunidades de se apresentarem e crescerem no mercado cultural, não importando se são dessa ou daquela ideologia. Chega de manipulação e prioridades para os famosos, os quais já estão com o rabo cheio de dinheiro. Tomem vergonha na cara, tenham consciência, sejam honestos e sem egoismo.
Eles jamais terão essa consciência de dividir com os colegas que realmente precisam. Infelizmente neste país o mau exemplo vem de cima, basta acompanhar a movimentação dos políticos e de outros poderosos que dominam a cena, o que se vê é a maioria “fazendo o diabo”, como falou um deles, para atingir seus inconfessáveis objetivos. O pior é que esses sujeitos são sustentados com os bilhões arrancados do povo com impostos escorchantes.
Grande e linda Luiza Thomas…parabéns!!!
Sei muito bem como não é ser de esquerda no meio cultural brasileiro – no meu caso específico, no meio audiovisual brasileiro. É uma grande porcaria!