O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, comparou os protestos contra o país na Universidade Columbia, nos Estados Unidos, com a “Noite dos Cristais”, uma série de ataques contra a população judaica coordenados pela Alemanha Nazista em 1938. “Aqueles que recorreram ao nazismo na época estão hoje quebrando janelas, atacando estudantes judeus e pedindo que sejam expulsos do campus universitário. As imagens que vimos na Columbia nos lembram a ‘Noite dos Cristais’”, disse o diplomata na sessão plenária da Assembleia Geral nesta semana.
“Os antissemitas não conseguiram aniquilar-nos durante o Holocausto, nem em 1948, nem em 1967, nem em 1978. Hoje estão tentando novamente, não só com o terrorismo e a guerra, mas também usando a ONU”, declarou Erdan, em seu agora recorrente discurso contra a organização, a qual acusa de ser favorável à Palestina. “As universidades de elite, supostos bastiões do liberalismo, tornaram-se terreno fértil para o racismo e o ódio mais horrível”, acrescentou, pedindo também que “sejam tomadas medidas” contra as faculdades e os presidentes dos centros.
A onda de “manifestações estudantis” se espalha pelos Estados Unidos desde a última semana. Os alunos de instituições renomadas como Columbia, em Nova York, e a Universidade da Califórnia, em Los Angeles (UCLA), pedem às universidades que cortem todo tipo de relações e negócios com o governo israelense em retaliação aos ataques na Faixa de Gaza. Centenas de “estudantes” de diferentes universidades públicas e privadas do país foram presos por participarem desses protestos.
A polícia de Nova York entrou no Hamilton Hall, prédio da Columbia marcado por grande valor simbólico pelos protestos contra a Guerra do Vietnã em 1968, que havia sido ocupado. Segundo a CNN, mais de 200 manifestantes foram presos na Columbia e na City College de Nova York, outro local de protestos. Também ocorreram ações policiais na Universidade de Wisconsin e na Universidade do Texas, onde ocorriam acampamentos e manifestações de estudantes.
A Columbia é considerada o epicentro dos protestos universitários nos Estados Unidos contra a guerra na Faixa de Gaza. O prefeito de Nova York, Eric Adams, afirmou que a ocupação do Hamilton Hall “foi liderada por indivíduos que não estão matriculados na universidade”. Ou seja, o caos é espalhado por quem nem sequer estuda lá. E, curiosamente, brotam inúmeras tendas exatamente iguais, comprovando não se tratar de um movimento orgânico e voluntário.
No Brasil, a esquerda defensora do Black Bloc, Antifa, MST e MTST está usando os acontecimentos recentes para alegar suposta incoerência dos conservadores, que defendem a democracia americana e apontam os abusos de poder em nosso país. A incoerência está na esquerda, claro. Ora, a direita jamais aplaudiu “manifestações” violentas, tampouco invasões e ocupações. No fatídico 8 de janeiro, quem promoveu arruaça, baderna e quebra-quebra de patrimônio público deve ser punido, sim — mas não por “atentado à democracia”, com 17 anos de cadeia.
Os esquerdistas, inclusive jornalistas, estão afirmando que a democracia americana “prende manifestantes”, mas isso é fake news braba. As universidades toleraram por tempo demais o que claramente não é uma manifestação, e sim um crime. E não falo nem do teor das falas antissemitas desses “manifestantes”, que chegam a pregar morte aos judeus. Esses invasores, marionetes de George Soros, estavam impedindo a livre circulação no campus, barrando a entrada de alunos e professores, e isso é inaceitável.
O campus universitário é propriedade particular, e “estudantes” não têm o direito de tratá-lo como seu quintal, como sua casa. Após tempo demais de tolerância indevida, até mesmo as universidades sob o comando de progressistas radicais precisaram liberar a ação policial. Não custa lembrar que a presidente da Columbia é uma egípcia filha de muçulmanos. Em estados mais republicanos, como a Flórida, os “manifestantes” não encontram terreno tão fértil para seus crimes.
O lado positivo é que cada vez mais gente acorda para o perigo do radicalismo esquerdista nas universidades
Quem comprova sua hipocrisia, portanto, é a esquerda, uma vez mais. Os socialistas sempre defenderam “manifestações” violentas e criminosas. Os mesmos que pedem prisão perpétua sem anistia para quem estava na frente dos quartéis no Brasil, em praças públicas, um direito dos cidadãos. Um peso, duas medidas. Dependendo da “causa”, a esquerda defende até coquetéis molotov contra a polícia. Mas, se houver bagunça do outro lado, então são terroristas que precisam ser trancafiados para sempre.
A marca da esquerda é a hipocrisia. Por isso acusam a direita de “nazista” enquanto saem em defesa de “manifestantes” que querem a morte dos judeus. Que façam isso em “protestos” idealizados e financiados por um sujeito como George Soros, um especulador capitalista bilionário que, além de tudo, tem origem judaica, acrescenta um caráter mais sombrio ainda ao que já é assustador.
O lado positivo é que cada vez mais gente acorda para o perigo do radicalismo esquerdista nas universidades, promovido por gente como Soros. Vários filantropos judeus já cancelaram doações a essas universidades. Agora falta compreender o papel macabro da ONU também. Se Donald Trump voltar à Casa Branca, como as pesquisas indicam que deve ocorrer, então poderemos ter uma reversão nesse quadro. Os inimigos de Israel, dos Estados Unidos e, portanto, do legado ocidental têm encontrado um ambiente propício aos ataques contra a civilização judaico-cristã. Passou da hora de reagir com firmeza…
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Nossa, Constantino, ontem pensei nessa imagem , das marionetes… como são estúpidos os jovens!
Por que a justiça americana não faz nada contra os financiadores desses protestos que se tornaram violentos??
Os estudantes do ocidente sempre se manifestam apoiando a política errada, quando era pra estar do lado certo. Esse progressismo fruto de uma filosofia marxista ainda não aprendeu que esta filosofia está morfada ultrapassada, as relações sociais hoje são completamente distintas das de outrora, a evolução é intrínseca na transformação das sociedades
Na atualidade o planeta Terra deve ser o lugar mais inóspito da galáxia.
A casa dividida não sobreviverá.
“!f the Arabs put down their weapons today, there would be no more violence. If the Jews put down their weapons today, there would be no more Israel.” Golda Meyr
Exato.
O mundo está a beira do colapso, não material, mas colapso moral em que valores como liberdade e tolerância estão sendo usados por agiotas internacionais, ditadores e extremistas.