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Edição 47

Como funciona a doutrinação marxista

Autor do livro ‘Marxismo: na Contramão do Bom Senso’ explica como o pensamento de esquerda se propagou nos meios intelectuais. E propõe maneiras de combatê-lo

Edilson Salgueiro
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Carlos Eduardo Brechani, promotor de Justiça do Ministério Público de São Paulo, dedicou-se por quase duas décadas a entender as origens do marxismo, compilando mais de uma centena de obras de autores e agentes políticos empenhados na propalação dessa ideologia no Ocidente. O resultado do estudo minucioso é o livro Marxismo: na Contramão do Bom Senso, que explica as razões da prevalência do pensamento marxista nas universidades, na produção cultural e na política, além de propor meios para combater o processo de doutrinação ideológica progressista estabelecido no Brasil. Em entrevista concedida à Revista Oeste, Brechani esclareceu as minúcias que permeiam a obra do filósofo socialista alemão Karl Marx.

Carlos Eduardo Brechani

Marx e Engels propõem que todos os conflitos da História têm a sua origem na contradição entre forças produtivas e o modo de trocas. Ainda que possam não ter lido nenhum texto sobre esses autores, progressistas reproduzem direta ou indiretamente a mesma tese. Como é que esse modo de pensar se dissemina tão notavelmente nas universidades, na imprensa e nas artes?

O marxismo é divulgado direta ou indiretamente na sociedade atual como consequência de uma intensa atuação ideológica por parte de seus defensores. A doutrina marxista, na concepção originária idealizada por Marx e Engels, foi estruturada em dois pilares: a) o materialismo histórico, ou seja, a ideia de que a história da humanidade se resume a um conflito entre a classe detentora dos meios de produção e classe por ela explorada; b) a revolução socialista, ou seja, a iminência de uma radical e violenta transformação social que inverteria a lógica do poder polarizado nas mãos do capitalista. Com o passar das décadas houve uma alteração sensível da ortodoxia marxista. A doutrina passou a rejeitar, em especial no Ocidente, o uso da força para a tomada do poder. Passou-se a entender que o pressuposto para a tão esperada revolução seria a prévia destruição da base ético-moral herdada por gerações e da propriedade privada, pois seriam impeditivas da mudança social. Iniciou-se, assim, uma cuidadosa e estratégica ação cultural para subverter os valores judaico-cristãos, aniquilando a ideia de que existe Deus e destruindo a família e a moral cristãs. O resultado desse projeto é visto atualmente, as teses marxistas estão impregnadas na sociedade. Ainda que não percebam, os cidadãos são diariamente bombardeados nas universidades, nos meios de comunicação e nas artes com a destruição dos princípios cristãos de ética, justiça, solidariedade, pureza e santidade. Sem perceber, as pessoas reproduzem, direta ou indiretamente, os valores do marxismo.

Por que esse modo de pensar é tão sedutor em determinados segmentos da sociedade?

O marxismo é sedutor porque dá às pessoas as respostas sobre as questões filosóficas fundamentais da humanidade e promete um mundo perfeito. Ele explica, por exemplo, quem nós somos e qual nosso objetivo fundamental, reconhece a injustiça atual e promete a redenção futura. Garante que, após a revolução socialista, viveremos em um mundo comunista marcado por paz, equilíbrio, união e fraternidade, um verdadeiro paraíso na Terra. Tão profundas são suas teses que transformam o marxismo em uma religião secular. Para que se considere devoto dessa religião, é pressuposto: a) rejeitar qualquer espiritualidade, adotando-se o ateísmo; b) acreditar que o homem não foi a causa principal de todos os fenômenos históricos mundiais, mas sim uma causa que lhe é externa, a luta de classes; c) negar qualquer forma de propriedade privada, por ser ela a raiz de todos os males; d) lutar pela destruição de todo valor moral atualmente vigente, pois foi imposto pela classe capitalista como forma de manutenção no poder, adotando como princípio ético a ser seguido tudo aquilo que seja bom para a causa comunista; e) negar todas as manifestações sociais, artísticas, culturais e econômicas vigentes, por serem frutos da sociedade burguesa que quer se manter no poder. Como todas as pessoas, em outro grau, reconhecem a desigualdade no mundo, sentem-se perdidas sobre o papel individual nesse contexto social deturpado e anseiam por um mundo melhor, é natural que se vejam seduzidas pela teoria marxista.

Que tipo de risco essa visão de mundo pode desencadear?

Isso não seria problema algum, não fosse o caráter maniqueísta do marxismo, no sentido de que do lado do bem estão os seus defensores e do lado do mal, os opositores. Essa visão exclusivista e destrutiva impõe a extinção de todos os valores contrários, incluindo aqueles construídos a duro custo ao longo de séculos, dentre eles os valores judaico-cristãos, a cultura romana e a filosofia grega. Aqui é que reside o seu grande perigo para a humanidade, pois ou mantemos o alicerce cultural que nos manteve vivos e íntegros até os dias de hoje ou aniquilamos Deus e todo o nosso passado com a promessa vaga e utópica — e nem de longe concretizada nos locais em que foi adotada — de um mundo melhor após a completa destruição de nossa identidade.

Você afirmou, no livro, que o termo “desinformação” tem sido muito mal compreendido nos tempos atuais. O que esse conceito significa? 

A desinformação tem sido divulgada como notícia equivocada ou mera mentira deliberada exclamada ao público. Virou sinônimo de fake news. Ela, porém, é muito mais delicada e refinada que isso. Pode ser definida como uma tática, originariamente de guerra, utilizada por um dos polos combatentes para fazer com que as decisões estratégicas do inimigo sejam tomadas com base em informações propositadamente adulteradas ou falsificadas. São, assim, fabricadas percepções falsas que conduzirão o inimigo a tomar conclusões baseadas em premissas falsas. Uma verdadeira arte do engodo, em que o expediente psicológico é utilizado no lugar da força. Não é possível identificar sua origem precisa, embora existam resquícios dela no livro A Arte da Guerra, de Sun Tzu, datado do século 4 a.C., quando se sugere que o inimigo seja atraído com artimanhas.

Livro Marxismo: na Contramão do Bom Senso

Como técnica, porém, com uso sistemático e organizado, seu nascedouro foi na União Soviética de Stalin, que, chamando-a de Dezinformatsiya, a utilizou em abundância não só para fins bélicos, mas também no campo político e cultural. O objetivo da Desinformação é atuar psicologicamente no adversário para levá-lo à confusão. Meticulosamente preparada, a estratégia faz com que o enganado tome decisões prejudiciais aos próprios interesses. O destinatário da técnica pode ser determinada pessoa (normalmente aquela que ocupa um alto cargo em posto do inimigo), um grupo ou organização (foi comum, durante os anos de Guerra Fria, a inserção de dados falsos pelos soviéticos para prejudicar as agências de inteligência norte-americanas) e, por fim, até mesmo toda a população de um país (várias organizações não governamentais foram plantadas em países do Ocidente com o intuito de macular a imagem do próprio país em que instaladas, tendo por escopo, portanto, alcançar a população em geral: são exemplos a Federação Mundial de Sindicatos — WFTU, a Federação Democrática Internacional das Mulheres — WIDF, a União Internacional dos Estudantes — IUOS, presentes em mais de uma centena de países).

“O raciocínio marxista é binário e maniqueísta: somente existem os que estão a seu favor e os que estão contra”

Por que é importante que os estudiosos de política entendam o conceito de desinformação?

É fundamental que a desinformação seja conhecida não só pelos estudiosos de política, mas pela sociedade em geral, justamente para entender que fontes confiáveis de informação são imprescindíveis para não sermos vítimas de uma maquinação ideológica cuidadosa e precisa, findando por sermos manipulados por pessoas sem escrúpulos, demonizando indivíduos inocentes e santificando genocidas, algo que tem sido tão comum nos dias de hoje.

O que é o fenômeno da paralaxe cognitiva? De que maneira ele se relaciona com intelectuais e políticos marxistas?

O termo paralaxe vem do grego parallaxis, significando, etimologicamente, “alteração”. É utilizado para indicar a diferença de posição de determinado objeto em razão da sua observação por dois pontos e ângulos diferentes. O vocábulo era utilizado exclusivamente na física, na astronomia e em outras ciências naturais, porém Olavo de Carvalho adaptou o termo para a filosofia como um meio de definir, nas suas palavras, o “afastamento entre o eixo da construção teórica e o eixo da experiência real do indivíduo que criou a teoria”. A esse fenômeno, ele dá o nome de “paralaxe cognitiva”.

São expoentes da paralaxe cognitiva aqueles pensadores que sustentavam uma posição em seu discurso, mas, na própria vida, seguiam rumo diametralmente contrário.

Karl Marx dizia que o proletariado era a classe superior: os operários eram detentores da verdade absoluta e os únicos capazes de promover a revolução que mudaria a condição de vida do homem. Ele, obviamente, não era integrante do proletariado, embora se considerasse uma inteligência superior. Tinha sensível aversão ao trabalho. Embora criticasse intensamente o modo de vida burguês, ele mesmo buscava uma condição de vida pródiga, muito além de suas possibilidades financeiras, procurando adotar o estilo de vida luxuoso que tanto criticava nos capitalistas. Por épocas, dada a sua prodigalidade e a sua resistência a se sustentar com seu labor, viveu somente às custas do apoio financeiro de Engels.

Mao Tse-tung é descrito como o “Grande Timoneiro” da China, um homem preocupado com os camponeses, que dedicou a vida à causa revolucionária, dando à China um novo rumo. Pregava uma vida absorta no trabalho manual com a humildade necessária para assegurar uma plena igualdade entre os habitantes. Sua vida pessoal, entretanto, era muito, mas muito distante desse discurso hipócrita. Mao vivia uma vida das mais burguesas, com direito a várias propriedades e caprichos luxuosos.

Fidel Castro dizia que “não possuía nenhum patrimônio além de uma modesta ‘cabana de pescador’ em algum ponto da costa”. Ele, porém, tinha uma ilha exclusiva em um paraíso caribenho e várias residências em Havana.

De uma forma bem simples, a paralaxe cognitiva poderia, de certo modo, ser resumida na máxima popular do “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.

Como você define a moral comunista? 

O comunista acredita que a sociedade burguesa consolidou e mantém seu poder por meio de estruturas capitalistas políticas, econômicas, sociais e culturais que lhe dão pleno apoio. Nada há, nesse mundo, afora o próprio ideal marxista, que seja digno de respeito. A moral que é comum ao homem médio, entendida como o conjunto de valores, princípios e regras que orientam o comportamento de determinada sociedade, estabelecendo o que é certo ou errado, adequado ou inapropriado, seria, para ele, mera construção ideológica estabelecida pela classe exploradora que se apropriou dos meios de produção e que quer manter o seu poder sobre os operários. Não importa se o comportamento de um comunista possa ser rotulado pelas pessoas como antiético: os valores atualmente vigentes são resultado de fatores impostos pela casta vencedora da luta de classes. A moral para os marxistas ortodoxos, assim, conforme expressamente assentado por Leon Trótski em A Nossa Moral e a Deles, é “produto do desenvolvimento social; que ela nada tem de imutável; que serve aos interesses da sociedade; que esses interesses são contraditórios; que, mais do que qualquer outra forma de ideologia, a moral tem o caráter de classe”.

Por que é relevante entendê-la antes de entrar em um debate com um progressista?

O marxista autêntico inverte a estrutura da argumentação. Enquanto na lógica tradicional o silogismo é composto de duas proposições válidas das quais decorre uma conclusão igualmente coerente, na comunista essa regra é alterada: independentemente das proposições, a conclusão já está estabelecida, e ela consiste exatamente na necessidade de sustentação e implantação da sua verdade. Não importa se as premissas são verdadeiras, elas podem e devem ser ajustadas e até manipuladas para garantir o alcance da verdade deturpada preestabelecida. Quando não consegue implantar essa forma dialética, ele prefere rotular as pessoas em vez de enfrentar as suas teses e, por isso, ataca o argumentante, não o argumento. Ele insere o adversário no universo em uma classe qualquer e, na sequência, regurgita qualificações depreciativas como “golpista”, “burguês”, “alienado”, “coxinha”, “elitista”, “homofóbico”, “machista”, “fascista”. Se você não está do lado dele, está contra. Não existe meio-termo, não há espaço para uma adaptação de doutrinas. O raciocínio marxista é binário e maniqueísta: somente existem os que estão a seu favor e os que estão contra.

Não há culpa alguma nesse proceder, pois a culpa, para ele, não é nada mais do que um sentimento judaico-cristão transmudado do arrependimento bíblico, ou seja, é apenas mais uma estrutura criada para consolidar o ideal burguês de dominação. E se, intimamente, um comunista sentir o menor traço de pesar, imediatamente deverá reavaliar a própria posição intimista, considerando que, de algum modo, está se deixando influenciar por valores impostos pela classe capitalista cristã.

A ética comunista, enfim, é a seguinte: é moral apenas aquilo que contribua para a consolidação do regime comunista. Tudo o que não caminha nessa direção é burguês.

É possível reverter o processo de doutrinação ideológica estabelecido no Brasil? Se sim, como?

Mudanças sempre são possíveis e necessárias, a civilização ocidental é mantida até os dias de hoje graças a constantes processos de revisão e adaptação. As mudanças desejadas são aquelas que traduzem uma melhor condição da humanidade, porém respeitando-se toda a herança anterior que a manteve íntegra até os dias atuais. Os valores judaico-cristãos, a cultura romana e a filosofia grega, incluindo nesse universo as liberdades individuais e o direito à propriedade, fazem parte de um núcleo intangível que deve ser cuidadosamente protegido, sob pena de dar origem ao caos e à destruição. Essa seria a síntese do que é ser uma pessoa conservadora: aberta a mudanças para melhor, mas jamais envolvendo a destruição de alicerces.

A consciência disso permitirá que as pessoas iniciem o processo de contrarrevolução cultural, por meio da utilização dos valores cristãos que assentam a sociedade ocidental como defesa aos ataques doutrinários e ideológicos, identificando-os e repelindo-os no nascedouro. O amor ao próximo, o amor a Deus, a justiça, a moralidade, a ética, enfim: a busca dessas virtudes é que pode assegurar uma melhoria no nosso mundo atual.

Embora muitas pessoas atualmente se confessem comunistas ou socialistas, apenas a compreensão do que é essa cosmovisão permite uma perfeita autoidentificação. Afinal, ser revolucionário ou crítico do capitalismo, por si só, não é elemento suficiente para permitir a inclusão no restrito círculo marxista.

Leia também o artigo “Tradição: o dever de ser guardião”

18 comentários
  1. Luciana Gorayeb
    Luciana Gorayeb

    Excelente! Pra aplaudir de pé. Cada dia mais satisfeita com a minha assinatura.

  2. Robson Oliveira Aires
    Robson Oliveira Aires

    Excelente, ótima e brilhante entrevista.

  3. Jenisvaldo Oliveira Rocha
    Jenisvaldo Oliveira Rocha

    Paralaxe cognitiva é também o muito conhecido hipócrita referido por Jesus: discurso a kilômetros das práticas.

  4. Marcelo Gurgel
    Marcelo Gurgel

    A reflexão mostra que temos como combater os progressistas.

  5. marise neves
    marise neves

    O Marx Lula da Silva sempre vivenciou na totalidade essa doutrina nefasta.
    Cortou o próprio dedo pra ficar mamando nas tetas dos amigos . Sempre odiou trabalhar , prega o marxismo para os otários mas só anda de jatinho particular como o bom burguês que ele tanto recrimina.

  6. Elvo Pigari Júnior
    Elvo Pigari Júnior

    Ótima entrevista.
    Parabéns !
    Texto didático e esclarecedor.

  7. Roberto Gomes
    Roberto Gomes

    Hoje nós cristãos e a Igreja Católica está sobre uma infiltração MARXISTA, Teologia da LIBERTAÇÃO, onde pregam” Deus é Bom , não se preocupe ele perdoa tudo!” atacando o dogmas da Igreja, atacando as familias, com destruição dos lares, promovendo a discórdia introduzida por drogas, ateimos nas escolas e na Igreja decisões inadequadas.Assim a nossa destruição será de dentro pra fora. Teremos uma geração de ateus , viciados e familias dizimadas. Será o fim da humanidade. Precisamos lutar pelos Valores Judaico Cristão

  8. Cristina S Oshima
    Cristina S Oshima

    Por isso não entendo a lógica dos cristãos comunistas.

  9. Manoel Graciano
    Manoel Graciano

    Eu quando jovem era socialista e tinha coração, hoje idoso sou liberal conservador e tenho cérebro.

  10. Agnelo A. Borghi
    Agnelo A. Borghi

    Aversão ao trabalho e sustentado por amigo. Esse é Karl. A única diferença com o ex-presidente presidiário é que este último não sabe fazer o “ó” com o “fiofó”. Que bando de vagabundo.

    1. Claudia Aguiar de Siqueira
      Claudia Aguiar de Siqueira

      Excelente entrevista.

  11. Nilson André Cerqueira Menezes
    Nilson André Cerqueira Menezes

    Excelente, é uma aula sobre o comportamento marxista. Esse texto deveria ser colocado nas bibliotecas das nossas escolas. Só o enfrentamento dessa gente, poderá impedir o que eles prentendem implantar no nosso país.

  12. Alberto
    Alberto

    Conclusão óbvia: O comunismo precisa ser erradicado da face da terra.

    1. Fernando De Vilhena Diniz
      Fernando De Vilhena Diniz

      Excelente entrevista assim como a sucinta definição de conservadorismo.

    2. Erasmo Silvestre da Silva
      Erasmo Silvestre da Silva

      Muito grato pelo clarão. Passei minha vida toda acreditando nesse sonho de socialismo

  13. Érico Borowsky
    Érico Borowsky

    Muito didática a entrevista.
    Temos que combater o socialismo
    até a última das nossas energias !

    1. Eleandro Machado
      Eleandro Machado

      Eu diria que a esquerda, tal qual a conhecemos, envelheceu. Boulos e Manuela D’Ávila, notem, fazem pose de gatinhos. Eles são as novidades da esquerda.
      Por que isso estaria acontecendo? A resposta está contextualizada pela belíssima e didática entrevista acima: quem revoluciona é sempre jovem e jovem adora descortinar o que existe por trás, matar a charada. Então, ele ouve o professor durante a manhã, vai à web e passa a tarde toda assistindo um anarcocapitalista. Bingo: na manhã seguinte, detona o professor. E, aí, passa a gostar do jogo. E o professor, coitado, formado na FFLCH e congêneres, se treme todo. A moleca, meus caros, está pondo a esquerda nua, no meio da sala de jantar. E o pior é que ela anda de seios caídos.

      1. Valdinei Soares De Oliveira
        Valdinei Soares De Oliveira

        Não confie tanto no discernimento da juventude. A lavagem cerebral, a doutrinação marxista segue de vento em popa. Eles são doutrinados desde a pré-escola. Basta examinar os cursos pedagógicos ministrados pelas prefeituras e governos estaduais aos professores para compreender como as ideias “progressistas” estão na base desta formação. Os cursos universitários de pedagogia nada mais são do que pura doutrinação socialista. Leia qualquer livro de pedagogia para compreender o que estou dizendo. A universidade despeja a cada ano uma legião de professores doutrinadores na sociedade. São agentes do marxismo disfarçados de educadores. A infância e juventude estão a mercê de uma doutrinação sistemática que vai da pré-escola à universidade. Procure ler BNCC – Base Nacional Comum Curricular – MEC. Ao definir essas competências, a BNCC reconhece que a “educação deve afirmar valores e estimular ações que contribuam para a “transformação da sociedade”, tornando-a mais humana, “socialmente justa” e, também, voltada para a preservação da natureza”. Os marxistas se escondem por trás de expressões aceitáveis, que passam despercebidas, enquanto a doutrinação ocorre sem escândalo. Atacam sistematicamente o capitalismo, qualquer livro didático comprova esta doutrinação, até mesmo os relacionados as ciências da natureza, a linguagem e os imbatíveis em doutrinação, ligados as ciências humanas.

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