Estudo afirma que o remdesivir evitou danos em pulmões de macacos
O tratamento em seres humanos infectados pelo novo coronavírus pode ir além de medicamentos como a cloroquina e a hidroxicloroquina. Ao menos é o que indica estudo publicado nesta terça-feira, 9, na revista Nature. A equipe responsável pela pesquisa demonstra entusiasmo com testes feitos com o remdesivir em animais.
Leia mais: “OMS volta a desmentir a… OMS”
Num primeiro momento, o remdesivir foi aplicado em macacos infectados pela Sars-CoV-2. De acordo com o estudo, os primeiros resultados foram animadores. Conforme garante a equipe responsável pela testagem, os animais que receberam o medicamento tiveram dois resultados positivos contra a doença. Primeiramente, apresentaram redução da carga viral. Além disso, não tiveram os pulmões danificados pelo vírus.
O estudo remdesivir é liderado por Emmie de Wit, que integra o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos. Entre outros pontos, o material divulgado hoje afirma que seis macacos receberam o medicamento 12 horas após serem infectados pela Sars-CoV-2, agente causador da covid-19. O resultado mostrou que o uso precoce do remédio ajudou a preservar o pleno funcionamento pulmonar do grupo.
Uso em humanos
A pesquisa de agora tem como objetivo principal identificar a eficácia do remdesivir nos primeiros momentos de infecção pelo novo coronavírus. O estudo, contudo, não é o único a realizar testes com o medicamento. Conforme registrado por Oeste, há pelo menos outros dois projetos.
Nesse sentido, a farmacêutica norte-americana Gilead Sciences avisou que trabalha em novas versões da droga. Anteriormente, o governo do Reino Unido informou que o remédio começaria a ser utilizado para o tratamento de “certa quantidades de pacientes com coronavírus”.
Fora essa questão, pesquisas para o desenvolvimento de vacinas seguem ativas em todo o mundo.
MAIS: “Fabricante do remdesivir se une a fornecedores de genéricos”