Está difícil encontrar a bala de prata capaz de tirar Donald Trump da presidência dos Estados Unidos. Seus inimigos estão tentando há mais de três anos – e até agora nada. Acharam, desde o começo, que o melhor jeito era o impeachment. O problema, lá como aqui, é que para decretar o impeachment de um presidente da República é preciso provar que ele cometeu um crime. A tentativa foi um desastre: o Estado gastou milhões de dólares tentando, durante anos a fio, provar o tal crime, e não conseguiu nada de concreto. Acabou tudo de maneira infame: Trump sequer chegou a ser julgado pelo Congresso.
A esperança, ultimamente, vinha sendo o coronavírus. Dessa, com certeza, ele não escaparia: colunistas políticos de alto bordo chegaram a se declarar “confiantes” que os dias de The Donald como presidente dos Estados Unidos “estavam contados”. O motivo para isso seria o seu soberano desprezo inicial pela epidemia. “É um embuste”, disse Trump. “Isso vai desaparecer, como num milagre”. Seria tudo um golpe da China. E mais e mais e mais do mesmo, até que alguém (provavelmente ele próprio) percebeu que não estava pegando bem. Nenhum problema. Não está bom assim? Então vamos fazer o contrário.
Em apenas 15 dias, enquanto o vírus continuava o mesmo, apareceu um outro Trump. Ele se apresenta, agora, como o “chefe de uma nação em guerra”. Disse que estava declarando um “estado nacional de emergência”. Declara-se o inimigo número 1 do coronavírus, e diz que o bicho vai ser “esmagado” pelo seu governo. Ao mesmo tempo, acaba de jogar uma quantidade insana de dinheiro público no mercado, para enfrentar o baque na economia. Resultado: pelos últimos levantamentos, 55% dos americanos aprovam a maneira como o presidente “está lidando com problema”.
Foi, portanto, uma esperança fugaz. O coronavírus, sonhava a mídia anti-Trump, podia lhe criar confusão séria nas eleições desse ano. Quem sabe? Até lá, se houver uma catástrofe – será que o seu mais provável adversário, Joe Bidden, não mostraria sinais de vida? Não parece. O trend que está mais bombando no Twitter no momento é: “WhereIsJoe”. Ou: “Onde está Joe?”
Estou entusiasmado com essa revista eletrônica. A Gazeta do Povo e a Revista Oeste são um sopro de vida no Jornalismo!!!
A imprensa-ideológica-sem-fronteiras ataca lá e aqui. Acontece que acharam uma muralha pela frente. kkkkk
Postei no meu face mais ou menos o seguinte: aqui na região da serra gaúcha (17 municípios) as lavouras estão prontas para serem colhidas e transportadas. Mas o medo assustou o pessoal e corremos o risco de tudo apodrecer na terra. A colheita tem dia e hora para ser transportada e chegar na mesa do trabalhador. Operadores de colheitadeiras, peões em geral, biólogos, agrônomos, motoristas de caminhão e outros profissionais estão ficando em casa e não querem sair. Se a cadeia produtiva parar vai falar comida para médicos, enfermeiros, idosos, doentes, crianças, trabalhadores e até para leitores da revista…
Com o passar dos dias, ele se fortalece cada vez mais. Excelente texto, Guzzo!
Excelente, como sempre.