Em sua mais recente coluna para O Estado de S.Paulo, J.R.Guzzo fala sobre a dificuldade do governo Bolsonaro em ter alguém bom no MEC
Da área da educação, no governo do presidente Jair Bolsonaro, sempre se esperou o pior. Eis aí um ponto em que o governo não desapontou os seus mais indignados adversários: entregou, desde seu primeiro dia, tudo o que conseguiu em matéria de coisa ruim. Falando, ninguém acreditaria, mas o fato está aí: em apenas dezoito meses no cargo, Bolsonaro já está a caminho do seu quartoministro da Educação, um desastre mais do que perfeito em matéria de imagem e um presente dos céus para quem acusa o seu governo de ser incapaz de governar Brasil. Neste campo, possivelmente o mais vital para a transformação disto aqui num país decente, está com um índice de 100% em matéria de aproveitamento negativo: conseguiu escolher três ministros e errou na escolha dos três. Bobagem ficar achando que não é assim: se algum deles prestasse para alguma coisa, não teria sido preciso botar os três na rua. O último não chegou a completar nem sequer 15 minutos no cargo,demitido antes de tomar posse por absoluta insuficiência de qualificações para exercer uma função dessa importância.
Como é possível errar tanto, em tão pouco tempo, numa área tão crítica para o presente e o futuro do Brasil? Nada garante com tanta eficiência a manutenção da desigualdade, da injustiça e da concentração de renda no país como a qualidade calamitosa da educação pública – ela impede, simplesmente, que a imensa maioria dos brasileiros pobres tenham as mínimas condições de competir por uma vida melhor, algo que pode ser obtido unicamente através da aquisição de conhecimento. O sistema educacional do Brasil, desde sempre, nega essa oportunidade. É como se mantivesse na legalidade o sistema da escravidão – em termos econômicos e sociais, o resultado concreto é o mesmo. Os 125 bilhões de reais que você está pagando neste ano de 2020 para manter o Ministério da Educação continuam em sua maior parte sendo jogados no lixo num sistema que dá o máximo para sustentar professores e funcionários de uma universidade de terceira categoria e o mínimo para o ensino básico – onde se decide, no mundo real, se uma sociedade vai ou não ser analfabeta.
O governo Bolsonaro se meteu numa briga de sarjeta com seus inimigos para ter o controle do que se ensina nas salas de aula do Brasil – em grande parte, com certeza, pura propaganda esquerdista da qualidade mais primitiva, fruto da passagem pelo Ministério da Educação, durante a era Lula-Dilma, de gigantes da pedagogia como Tarso Genro, Fernando Haddad ou até mesmo um Cid Gomes, o homem da motoniveladora. Enquanto não tiver outra ideia na cabeça – por exemplo: que tal ensinar nas escolas públicas, de verdade, a língua portuguesa, as operações essenciais da matemática e as noções básicas de ciência? – o governo Bolsonaro continuará nomeando para o seu ministério mais importante as figuras trágicas que vem tirando sabe Deus lá de onde.
Procura-se, há um ano e meio, o “gabinete do ódio” – de onde viriam, como se diz, todos os males atuais do Brasil. Daria mais certo encontrar e botar para fora do governo o gabinete das decisões cretinas.
Considero Guzzo um excelente colunista, mas nessa ele deu bola fora! Parece que ele vive em outro planeta acreditando que resolver o problema da educação é simples, bastando um acadêmico, doutor ou educador teórico despreparado para a guerra ideológica sem limites que existe nas salas de aula. A coisa é muito pior do que ele pensa. Aquele insuportável discurso pedagógico já deu. Teoria acadêmica é inútil com militantes hipnotizados pelo marxismo. Existe um exército dessa gente, especialmente nas universidades públicas, que se tornaram centro de formação de idiotas úteis, contingente inesgotável de recrutamento marxista. As universidades brasileiras resumem-se a isso, haja vista o Lula, maior bandido do Brasil, ter recebido 52 títulos de doutor honoris causa dessas universidades! Ao invés de ele vociferar contra os ministros, cujo melhor nome foi o Weintraub, de ânimo inquebrantável ante a esquerdalha, que encontrou um inimigo à altura, pergunto se ele diz claramente no que o ministro foi ruim. Sem rodeios, sem meias palavras. Pontue linha por linha o que o ministério não fez ou fez de modo inadequado. Estamos cansados dessa história de lançar uma afirmação ao ar sem apresentação dos argumentos. Peço que a Revista Oeste permita a ampla exposição de motivos. O leitor precisa saber no que ele está tão seguro para a afirmação. Estou absolutamente certo de que ele encontrará muitas realizações que ignora ou não quer comentar. Além disso, pesquise sobre o que realmente levou Weintraub a pedir demissão e sair do país e publique aqui. Acho que a coisa foi mais séria do que ser fritado em reunião ministerial, restrita e confidencial.
Discordo. Desta vez, o Guzzo se mostrou completamente por fora do que acontece no MEC e ignorou que Weintraub só saiu por dizer o que pensava em uma reunião ministerial que foi revelada ao público quase que na integra em mais uma decisão desnecessária e absurda de um juiz do Supremo.
A administração do Weintraub NÃO estava sendo um desastre, exceto se Guzzo dá crédito ao que diz a Esquerda sobre o assunto.
Guzzo gosto muito de suas matérias,na de hj poderia ter falado um pouco mais sobre o aparelhamento de todo o MEC pelas esquerdas e de como enfrentar esse enorme problema,
Weintraub não foi “botado na rua”, como se Bolsonaro não estivesse feliz com ele. Ele foi fritado pela esquerda e STF, por ter dito numa reunião ministerial o mesmo que o povo pensa sobre estes abutres. Guzzo insiste em diminuir o Bolsonaro, sem considerar as dificuldades que os outros poderes e esquerdalhas estão criando.
As universidades no Brasil estão podres, igual o nosso congresso e nosso judiciário, vai ser difícil e demorado para limpar a sujeira que a esquerda fez com a nossa Educação, para qualquer ministro de direita.
Assistam um documentário do Brasil Paralelo, Pátria Educadora, muito esclarecedor.
Discordo. Acho que o Weintraub fez um excelente trabalho, haja vista o ódio que a esquerdalha tem dele. Grandes programas foram implantados, principalmente a alfabetização baseado em métodos científicos. Infelizmente esta guerra é assimétrica.
Weintraub saio por dizer verdades
Que todos sabem
Concordo com ambos: gostava do Weintraub e ele falou o que 11 em 10 brasileiros dizem entre si.
Nomear um bom ministro é fácil. Difícil vai ser comandar o MEC. Não existe um outro ministério mais aparelhado, pela esquerda, que o MEC. Qualquer um que for nomeado ministro será boicotado, ridicularizado, patrulhado e achincalhado pela funcionários desta estrovenga e pela imprensa esquerdista. O poder da esquerda esta no controle da “educação”, da imprensa e parte do judiciário. É o famoso aparelhamento.
Lógico que não poderia dar certo, eis que os dois primeiros foram, pelo que se sabe, indicações de um senhor maluco chamado Olavo Carvalho. Tem que esquecer esse sujeito. A última dele foi ameaçar o Presidente. Ou Bolsonaro toma as rédeas nessa área ou ….