Presidente do BNDES, Gustavo Montezano, afirma que a instituição tem capacidade de ofertar mais empréstimos aos empresários caso a crise se estenda por mais tempo
O presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento e Social (BNDES), Gustavo Montezano, afirmou que a instituição tem condições de conceder mais empréstimos caso a crise se prolongue. Montezano participou de comissão mista do Congresso nesta terça, 16.
“Temos recursos no nosso caixa para colocar mais no mercado ou na economia, mas esse recurso precisa ter lucro, pagar as contas”, disse.
O dirigente do banco de fomento afirmou que o “grande foco” do órgão durante a crise tem sido as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). Segundo ele, as grandes empresas vêm conseguindo acessar mais facilmente o crédito. Com isso, o BNDES optou por usar uma “abordagem setorial” nesse caso, segundo ele.
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Durante a sessão, o líder do PP no Senado, Esperidião Amin (SC), afirmou que os grandes bancos e instituições financeiras precisam ter “humildade” para conversar com quem entende de microcrédito.
“Estão faltando instrumentos, e esses instrumentos são: sociedades garantidoras de crédito, Oscips [organizações da sociedade civil de interesse público] de microcrédito, crédito cooperativo, chamar as fintechs [bancos virtuais]. Enfim, gente que possa formar subfundos garantidores. Então esse é o meu apelo” disse o senador.
De acordo com o presidente do BNDES, os desembolsos do Programa Emergencial de Suporte ao Emprego (Pese) podem alcançar R$ 20 bilhões. Esta é uma linha emergencial de financiamento de folha salarial de pequenas e médias empresas. Já as suspensões pelas MPMEs de pagamentos de empréstimos devem alcançar R$ 15 bilhões.
