Políticos estiveram na mira de ações criminosas durante a campanha eleitoral
Ao menos dez candidatos foram alvo de atentado no decorrer dos últimos meses. Conforme registrado por Oeste na véspera do pleito, esses políticos se viram na mira de ações criminosas. Houve até quem escapasse de disparos de fuzil. Com a apuração do primeiro turno finalizada em todo o país, é possível mostrar como foi o desempenho dessa turma nas urnas.
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- Zico Bacana — Suplente
Vereador do Rio de Janeiro candidato a reeleição, Zico Bacana (Podemos) ficou na primeira suplência de seu partido na eleição deste ano, pois recebeu 11.877 votos. No início do mês, o carro dele foi atingido por disparos de fuzil. Escapou com ferimentos leves ao ser baleado de raspão.
- Júlio César — Não eleito
Candidato do PRTB à prefeitura de Parauapebas (PA), Júlio César obteve 20,48% dos votos válidos. Como a cidade tem menos de 200 mil eleitores, o pleito foi definido no primeiro turno, com vitória do emedebista Darci José Lermen (48,42%). Em outubro, Júlio César chegou a ficar internado por ter sido baleado no peito.
- Patrícia Queiroz — Não eleita
Vice na chapa de José Priante (MDB), Patrícia Queiroz (PSC) também encerrou o pleito sem sucesso. A coligação teve 17% dos votos e ficou de fora do segundo turno em Belém. Antes, a candidata passara por apuros. Em outubro, a casa dela na capital paraense foi atingida por pelo menos quatro tiros. Ninguém ficou ferido.
- Ricardo Moura — Não eleito
Apesar de aparecer com status de suplente, conforme determinação da Justiça Eleitoral, o fato é que Ricardo Moura (PL) sai derrotado da disputa por uma das cadeiras na Câmara Municipal de Guarulhos (SP). Recebeu 1.023 votos. A menos de uma semana da eleição, ele foi baleado no braço enquanto realizava uma live.
- Klaus Lima — Não eleito
Dias antes do pleito, Klaus Lima (PSB) foi atingido na perna e chegou a ser hospitalizado. Recuperado, o candidato a prefeito de Escada (PE) perdeu a eleição. Terminou a disputa na segunda colocação. Eleição apertada, ele teve 35,18% dos votos válidos, enquanto Mary Gouveia (PL) alcançou 35,99%.
- Solange Freitas — Segundo turno
Nome do PSDB para a prefeitura de São Vicente (SP), Solange Freitas foi alvo de atentado há cinco dias. Na ocasião, o carro em que ela estava com assessores foi abordado por motociclista, que disparou tiros. Como o automóvel era blindado, ninguém se feriu. Na urna, a tucana conquistou o direito de ir ao segundo turno contra Kayo Amado (Podemos): 41% X 34%.
- Rafael da Hípica — Não eleito
Outro caso de político na mira da criminalidade poucos dias antes do primeiro turno, com a casa atingida por disparos de arma de fogo, Rafael da Hípica (MDB) terminou a corrida pela prefeitura de Mairinque em quarto lugar. Com 16,65% dos votos válidos, ele viu Toninho Gemente (PSD) ser eleito.
- Kleison Gatão — Não eleito
Em Magé (RJ), Kleison Gatão (PSL) passou longe de conquistar espaço no Poder Legislativo local. Teve apenas 441 votos. Assim, a comemoração dele fica restrita ao fato de ter escapado de ataque na última semana. Na ocasião, o carro em que o político estava foi alvejado. Sem ser atingido, o candidato tentou correr atrás do criminoso.
- Rennan Arrighi e Fabio Barbosa — Não eleitos
Aliados na eleição deste ano, Rennan Arrighi (PSDB) e Fabio Barbosa (Patriota) escaparam de tentativa de homicídio na madrugada da última sexta-feira. Candidatos a prefeito e vice de Piraúba (MG), eles não ficaram feridos, pois conseguiram se esconder. No pleito, a dupla recebeu 31,92% e acabou não eleita.
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