China e Rússia anunciaram ontem, terça-feira 9, planos para construir, juntas, uma estação espacial lunar. De acordo com a agência espacial russa, a Roscosmos, e a chinesa, a CNSA, será criada uma unidade de pesquisa científica na órbita ou na superfície da Lua. Essa unidade também ficaria à disposição de outras nações. O objetivo, segundo o governo dos países, é fortalecer a interação na produção científica e promover o estudo e o uso do espaço para fins pacíficos, em benefício de toda a humanidade. Em 2020, a Rússia anunciou que havia desistido da participação no programa lunar norte-americano Artemis, que prevê o retorno de seres humanos à Lua em 2024, alegando que o programa havia se convertido num projeto político.
Embora seja pioneira das viagens espaciais, a Rússia ficou, nos últimos anos, à sombra dos EUA e da China. Os russos se preparam para festejar, em 2021, os 60 anos de sua primeira viagem espacial tripulada. Em abril de 1961, o país foi o primeiro a enviar um homem ao espaço, o cosmonauta Yuri Gagarin, e, dois anos depois, a primeira mulher, Valentina Tereshkova. A China registrou um marco histórico em dezembro de 2020, quando uma sonda pousou no lado visível da Lua e recolheu amostras da superfície. Em janeiro de 2019, uma outra sonda chinesa já havia pousado no lado oculto do satélite terrestre. As informações são do DW.
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Para Putin o programa Artemis é político. Então nada mais científico e desvinculado da POLÍTICA que juntar-se a Xi Jinping e anunciarem um programa conjunto para a humanidade. O recado foi dado. Agora Cuba, Venezuela, Coréia do Norte, Vietnam e outros “amigos” poderão participar dessa universalidade.
São tão bonzinhos pensando no bem de toda a humanidade… Fico até emocionada. SQN.