Entusiastas da astronomia terão uma rara oportunidade neste fim de semana: poderão observar a primeira grande paralisação lunar em 18 anos. A partir da próxima sexta-feira, 21, a Lua atingirá posições extremas no horizonte, um fenômeno que ocorre a cada 18 anos.
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A paralisação lunar ocorre quando as inclinações da Lua e da Terra atingem seu máximo. Neste ano, coincide com o solstício de inverno no Hemisfério Sul e de verão no Norte.
Na próxima sexta-feira, a Lua nascerá no ponto mais ao nordeste e se porá no ponto mais ao noroeste. Esse fenômeno a faz permanecer no céu por mais tempo.
A visibilidade da paralisação lunar
No entanto, o evento será visível apenas no Hemisfério Norte, a depender da localização e das condições climáticas. O Santuário de Stonehenge, na Inglaterra, é um dos melhores locais para observar o evento astronômico. Milhares de turistas e cientistas são esperados para ver o solstício de verão e a paralisação lunar.
Esse evento astronômico não é limitado a uma única noite e poderá ser observado em outras ocasiões até o próximo ano. O ângulo de observação da Lua varia de acordo com a latitude e a inclinação da Terra.
A trajetória da Lua tem uma inclinação diferente, em relação ao plano do sistema solar, onde os planetas orbitam. A Terra gira em torno de um eixo inclinado a 23,4 graus. Isso resulta em uma inclinação de 5,1 graus da Lua.
Essa inclinação faz com que os pontos de nascimento da Lua variem em 57 graus ao longo do ano. Quando ambas as inclinações atingem o máximo, a grande paralisação lunar ocorre. Com isso, a Lua aparece em pontos mais extremos do horizonte.
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