Um dos propulsores da economia nacional, o agro brasileiro manteve os empregos de 28,5 milhões de trabalhadores no terceiro trimestre de 2024. É o que mostra um estudo que a Universidade de São Paulo (USP) publicou na segunda-feira, 20.
No mesmo período, o mercado de São Paulo manteve o emprego de 26,4 milhões de trabalhadores. Ou seja, o agro nacional gera renda para mais pessoas do que a economia do Estado visto como a locomotiva do país.
O levantamento é realizado em parceria pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, campus de referência da USP para o agro, e pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A pesquisa mostra que os empregos do setor vão além das fazendas e absorve por volta 26% da mão de obra do ativa no Brasil.
Postos de trabalho no agro
A agroindústria, por exemplo, emprega quase 5 milhões de trabalhadores. O setor primário, que corresponde ao trabalho direto nas lavouras e nas criações, mantém quase 8 milhões de postos de trabalho.
No setor primário, a criação de bovinos concentra o maior número de empregados (1,8 milhão). Já na agroindústria, a fabricação de vestuário e acessórios emprega o maior número de trabalhadores (quase 1 milhão).
Além dos setores primário e da agroindústria, a pesquisa divide a mão de obra empregada no agro em mais três categorias. A maior delas é a dos agrosserviços, que conta com 10,3 milhões de trabalhadores. Na sequência aparecem o autoconsumo (5 milhões) e os insumos (320 mil).
Essa é a força do Agronegócio braasileiro. Cada vez mais tecnificado, produtivo, empregador e gerador de renda de ponta a ponta.