Informações preliminares mostram que o agronegócio impulsionou o superávit da balança comercial do Brasil em março. Sozinho, o setor respondeu por cerca de 40% da receita com as exportações do país. O governo federal divulgou os dados nesta segunda-feira, 3.
O superávit do período fechou em US$ 11 bilhões. Comparando março de 2023 com o mesmo mês em 2022, o saldo das contas externas do país aumentou 38%. Para o resultado, houve queda de 3% das importações e o crescimento de 7,5% das exportações. A cadeia de produção integrada com a agropecuária impulsionou as vendas para o mercado externo.
Por volta de US$ 13 bilhões dos quase US$ 33 bilhões faturados com exportação no mês passado vieram com o agronegócio, de acordo com os dados da balança comercial do Brasil. A contribuição desse setor se estende além das produções dentro das fazendas e alcançam a indústria de transformação.
Do faturamento com embarques gerados a partir das fábricas do Brasil, quase 30% vêm de produtos com matérias-primas rurais. O agronegócio é responsável pelas quatro principais receitas da indústria de transformação com as exportações.
O indústria de farelos de soja e outros alimentos vegetais para animais, por exemplo, responde por US$ 1 bilhão em vendas ao mercado externo. Desse modo, essa segmentação ocupa o primeiro lugar no ranking. Na segunda posição, as carnes de aves (US$ 800 milhões), seguida de celulose (US$ 846 milhões) e açúcares e melaços (US$ 820 milhões), na terceira e quarta colocação, respectivamente. Além disso, as vendas de carnes bovinas ficaram o sétimo lugar (US$ 600 milhões).