Em comparação a igual período do ano anterior, a agropecuária brasileira registrou o quarto mês seguido com recorde de exportações em junho de 2023. A informação é fruto de um levantamento de Oeste nos dados da balança comercial do país.
Até o momento, a agropecuária não conseguiu bater recorde de faturamento com exportações somente em fevereiro, quando fechou em US$ 4,3 bilhões. Ou seja, queda de 12% para o mesmo mês no ano anterior.
Figurando como carro-chefe da agricultura nacional, os grãos de soja geraram quase US$ 7 bilhões em divisas com as vendas ao mercado externo. A cifra de 2023 representa um crescimento de 5% sobre igual período em 2022. Durante o mesmo intervalo, as vendas da produção rural ao comércio internacional resultaram na receita de US$ 8 bilhões ao Brasil.
O valor leva em consideração somente os embarques de produtos rurais in natura — que não foram processados. Não entram na conta, por exemplo, itens da agroindústria, como os embarques de carnes de aves e de frango, de açúcar e de suco de laranja. Assim, ficam de fora algumas das cadeias em que o país figura como o maior fornecedor no comércio entre países.
Agropecuária tem recorde com as exportações acumuladas
Para a receita acumulada ao longo do primeiro semestre do ano, o setor também atingiu uma marca inédita com as vendas ao mercado externo: US$ 43 bilhões. O número é 7% maior, em comparação ao mesmo intervalo do ano anterior. Novamente, a soja aparece no topo na lista.
O país faturou US$ 33 bilhões com os embarques desse grão no primeiro semestre de 2023. A marca representa um crescimento próximo de 10% sobre a cifra registrada de janeiro a junho de 2022. Atualmente, a agricultura nacional é líder mundial dessa cultura, uma vez que possui os maiores volumes de colheita e de vendas de soja in natura no planeta.
Na segunda posição do ranking da agropecuária brasileira no mercado externo, aparece o milho com o faturamento recorde de US$ 3,4 bilhões com exportações no primeiro, contabilizados entre janeiro e maio de 2023.