O setor agropecuário encerrou o primeiro trimestre de 2021 com saldo positivo de 60.575 novos empregos gerados, o melhor resultado para o período desde 2007, quando se abriram 62.245 vagas — é o que diz uma análise técnica da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Apenas em março, foram criados 3.535 postos de trabalho. O mês não terminava positivo desde 2011.
Todas as regiões registraram geração de empregos no acumulado de janeiro a março deste ano — exceto o Nordeste, que realizou o fechamento de 7.530 vagas. Sudeste e Centro-Oeste foram as regiões que mais criaram oportunidades, com 44.477 e 11.688 postos, respectivamente. As Regiões Sul (10.194) e Norte (1.766) também obtiveram saldo positivo.
“Este ano está se consolidando como um dos melhores para o emprego na agropecuária”, afirma a CNA em seu comunicado técnico, escrito a partir dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que foram divulgados ontem, 29, pelo Ministério da Economia.
São Paulo foi o Estado que mais gerou empregos, com 36.146 novas vagas no trimestre, quase 60% do total do setor. Embora o saldo da Região Nordeste tenha sido negativo, a Bahia gerou 3.085 vagas (5,1% do total).
O cultivo da soja, com 12.656 postos, a produção de frutas de lavoura permanente (exceto uva e laranja), com 10.722 vagas, e a criação de bovinos, com 9.782, foram as atividades que mais contribuíram para o bom resultado do período, respondendo por 54,7% do total.
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Com informações do jornal Valor Econômico