A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgou comunicado com posicionamento setorial no qual “lamenta a decisão inicial do grupo de trabalho da Câmara dos Deputados de não incluir as carnes na lista de produtos da cesta básica nacional — contempladas com alíquota zero depois da reforma tributária”. A crítica foi divulgada nesta sexta-feira, 5.
Segundo a ABPA, “a eventual manutenção da decisão terá impactos diretos no acesso aos alimentos da população brasileira”. Além disso, a entidade afirma que a ausência das carnes na lista de itens da cesta básica do país vai prejudicar “em especial, a parcela com menor poder aquisitivo”.
+ Leia mais notícias de Agronegócio em Oeste
A associação destaca que, “tomando por base de cálculo o quilo de cortes de carne de frango no Estado de São Paulo, a estimativa de imediata elevação de preços finais da indústria seria superior a 10%, como consequência direta do repasse da tributação”. Em média, cada brasileiro consome 46 quilos de carne de frango e 18 quilos de carne suína.
Carnes da cesta básica: ABPA cobra parlamentares
Ainda no comunicado, a ABPA ressalta números do setor da cadeia produtiva da pecuária nacional. Além disso, a entidade avisa: espera que os deputados mudem de ideia e validem a inclusão de carnes na lisa de itens que compõem a cesta básica.
“Diante disto, as representações dos setores — que proporcionam cerca de 4 milhões de empregos diretos e indiretos — esperam que parlamentares sensíveis à manutenção da oferta de alimentos apoiem a revisão da medida”, afirma a ABPA.
Leia também: “O sal da picanha”, artigo de Alexandre Garcia publicado na Edição 224 da Revista Oeste
Revista Oeste, com informações da Agência Estado
Quando o cavalo inglês acostumou a não comer, morreu.
Pelo visto, só vai sobrar a cesta!
Tenho certeza de que a desconsertante 1ª dama pode fornecer a marmita. De galinha, de piranha, de vaca. Ela tem experiência nesse tipo de doação.