Os países da Liga Árabe têm comprado ainda mais mais produtos do Brasil. No primeiro semestre de 2024, as exportações para as nações desse grupo renderam US$ 11,2 bilhões ao país — cifra cerca de 26% maior que a registrada em igual intervalo do ano anterior.
Ao todo 21 países e a Palestina foram a Liga Árabe. Eles estão espalhados pelo Oriente Médio e Norte da África. Suas populações são majoritariamente islâmicas — com hábitos alimentares bastante regrados pela religião. Esse fato gerou ao Brasil um grande mercado para alimentos halal, palavra árabe para “permitido”.
Açúcar e carne de frango são os dois maiores destaques na lista de embarques para esses destinos. E as três nações com o maior volume de compras são, em ordem decrescente, Emirados Árabes Unidos, Egito, Arábia Saudita.
A carne de frango é a proteína de origem animal mais acessível para as comunidades muçulmanas.
Parceiro estratégico para a Liga Árabe
A importância estratégica do Brasil é tão grande para o abastecimento desse tipo de proteína para a região que a família real saudita fez uma grande injeção de capital na BRF. Trata-se de um gigante brasileiro que processa proteína animal, com destaque para as carnes de aves.
Atualmente, um dos fundos soberanos controlados pela família real saudita possui 11% da BRF. O mesmo grupo de investimento também é dono de 30% do Minerva Foods, o maior exportador de carne bovina do Brasil — outro alimento permitido no mundo islâmico que também se destacou nas exportações para a Ligara Árabe.
Ah esses fascistas do agro!!!!
Como ousam investir em tecnologia, eficiência, inovação e gerar exportações, emprego, renda e tributos para o bem do BRASIL?