O Brasil pode superar o Canadá como exportador de carne suína. Caso a projeção se confirme, os brasileiros passarão para a terceira colocação no ranking internacional de vendas dessas proteínas no mercado externo.
Dados publicados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) nesta terça-feira 19 mostram que os dois países já teriam trocado de posição, caso o ano terminasse em novembro. Nos primeiros 11 meses de 2023, o Brasil exportou 12 mil toneladas de carnes suínas a mais que o Canadá. E no mês de dezembro essa diferença pode aumentar ainda mais.
As projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos mostram que os embarques brasileiros de 2023 devem somar 1,4 milhão de toneladas. Ao mesmo tempo, as vendas canadenses dessa proteína no mercado externo fecharão em 1,3 milhão de toneladas.
O impulso vem do aumento da quantidade produzida no país, que pode bater 5,1 milhões de toneladas. Desse modo, também está previsto crescimento do volume destinado à mesa do brasileiro.
Carne suína no mercado interno
Mesmo chegando à posição de terceiro exportador mais expressivo desse alimento no planeta, o Brasil destina a maior parte da sua produção ao mercado interno. Em 2023, o volume disponível para o consumo nacional deve fechar em 3,9 milhões de toneladas — ou seja: quase 9% mais, em comparação ao ano anterior, conforme mostram as informações da ABPA.