Liderando a produção global, o aumento da safra brasileira de soja superou as perdas de Estados Unidos e Argentina. Respetivamente, esses dois países são o segundo e terceiro maiores produtores mundiais da cultura.
Na safra de 2023, a colheita brasileira deve fechar em 156 milhões de toneladas. Assim, são 25,5 milhões de toneladas a mais, em comparação ao ciclo anterior. Ao mesmo tempo, Estados Unidos e Argentina somam perdas no ciclo em curso que chegam a 24 milhões de toneladas.
O maior desfalque ocorreu com os agricultores argentinos. Castigados por uma forte seca, eles devem produzir cerca de 19 milhões de toneladas a menos — o que representa a quebra de quase metade da colheita, quando comparada ao ano anterior.
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No caso norte-americano, por sua vez, a quebra é de 5 milhões de toneladas. Esse volume representa 5% menos, em relação à colheita anterior.
A colheita global deve fechar em 370 milhões de toneladas. Apesar das perdas, o número corresponde a quase 10 milhões de toneladas a mais.
Safra de soja do Brasil no mundo
De acordo com as, projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o Brasil deve responder por cerca de 42% de toda a soja produzida no mundo em 2023. Esse grão é o carro-chefe do agronegócio brasileiro.
A apreciação pela cultura se dá em razão da utilidade. A aplicação envolve a nutrição de animais, a fabricação de alimentos e até mesmo a produção de insumos e matérias-primas para as indústrias de alimentos e higiene.
Grande parte da colheita do país é exportada. E o maior comprador da produção nacional é a China. A safra de soja do Brasil abastece por volta do consumo chinês desse grão.
A China utiliza o grão como fonte de proteína para manter o rebanho de suínos do planeta. É a principal fonte de proteína animal para a população do gigante asiático. Atualmente, a safra chinesa de soja é de 20 milhões de toneladas — pouco menos de 20% do consumo interno.