Um dos gigantes do agro mundial, a Bunge anunciou que investirá US$ 20 milhões em agricultura regenerativa no Brasil. Com a verba, a empresa pretende expandir a área de seu programa dedicada a esse modo de produzir.
De acordo com a companhia, o plano é expandir de 250 mil hectares para 600 mil hectares as terras do Programa de Agricultura Regenerativa da empresa no Brasil. A iniciativa foca principalmente três culturas: soja, milho e trigo. Os três grãos estão entre os mais produzidos pelo agro nacional.
“A jornada para uma agricultura de baixo carbono é coletiva e deve ser trilhada com o devido reconhecimento aos produtores, que investem constantemente em tecnologia e no aprimoramento de suas técnicas”, disse Rossano de Angelis Jr., vice-presidente de agronegócio da Bunge para a América do Sul. “Ao integrar demanda e oferta por produtos cultivados com práticas regenerativas, nosso programa oferece uma abordagem prática e inovadora de remuneração, o que reforça nossa visão de negócios.”
Em meio às áreas de cerrado brasileiro, a Bunge mapeou 250 mil hectares onde os produtores já usam técnicas para regeneração do solo. Entre elas, destaca-se o plantio direto — presente em todas as propriedades visitadas, ele consiste em semear a lavoura ainda com os restos da colheita anterior para aproveitar os nutrientes desse material. O levantamento ocorreu ao longo de 2023, durante a fase piloto.
Bunge e o Programa de Agricultura Regenerativa
Para fomentar a adesão dos produtores, a Bunge oferece um pacote de benefícios em seu Programa de Agricultura Regenerativa. A lista inclui ações como o pagamento de prêmio, disponibilizar assistência técnica e ferramentas digitais e de precisão, bem como o apoio para a utilização de insumos sustentáveis. Para viabilizar o acesso, o gigante do agro formou uma joint venture com a UPL — uma das líderes globais do mercado de soluções agrícolas. Trata-se da Orígeo, empresa cuja matriz fica na cidade de São Paulo.
Roberto Marcon, CEO da Orígeo, afirma que o propósito da empresa é moldar a agricultura do futuro. “Nossa capacidade técnica nos coloca em posição de auxiliar os produtores na implantação de práticas agrícolas regenerativas aprimoradas, com foco em aumentar a produtividade das fazendas e, também, prepará-las para capturar futuras oportunidades de um mercado em jornada para a descarbonização”, disse o executivo.
A MUDANÇA PARA AGRICULTURA DE BAIXO CARBONO, PARA OS LEIGOS COMO EU, É APENAS SUBSTITUIR OS EQUIPAMENTOS MOVIDOS A ÓLEO DIESEL OU A GASOLINA, POR TRAÇÃO ANIMAL, NESTE CASO A REDUÇÃO DE EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA É PRÁTICAMENTE 100% SÓ NÃO CHEGA A 100% PORQUE OS ANIMAIS QUE PUXAM OS ARADOS E CARROÇAS EMITEM GÁS METANO. KKKKKKKKKKKKK!… A EUROPA ESTÁ ENTRANDO EM UMA ENORME CRISE ENERGÉTICA POR CAUSA DESSAS BOBAGENS. ENFIM, CONTINUEM.