No meio das montanhas de Minas Gerais, Varginha ganhou fama em meados dos anos 1990, depois do relato da aparição de seres do espaço sideral pelas ruas da cidade. A notícia correu o mundo e conferiu ao município o título de “capital dos óvnis”. Não se sabe ao certo o que teria atraído os extraterrestres. O agro pode ser a resposta, uma vez que o município é o maior exportador de café do Brasil.
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A suposta visita dos extraterrestres divide opiniões entre crentes e descrentes na “capital dos óvnis”. Com o café, entretanto, é diferente. Não há dúvidas de sua importância para a economia de Varginha. O município exporta o grão para 48 destinos internacionais — e a bebida é quase uma unanimidade, ao menos neste planeta.
Em 2024, Varginha exportou quase 463 mil toneladas do grão. As vendas desse item ao mercado externo renderam ao município cerca de US$ 2 bilhões.
Na lista de clientes, a Alemanha se destaca. O país recebeu quase 20% de todos os embarques. No top cinco, também estão Estados Unidos (15%), Bélgica (14%), Japão (8%) e Itália (7%).
Café além da ‘capital dos óvnis’
A produção nacional vai muito além da “capital dos óvnis”. O Brasil responde por 40% da safra mundial de café, o que o consolida como o maior produtor no planeta. Em 2024, por exemplo, país faturou US$ 12 bilhões com as exportações do grão. As roças brasileiras abrigam por volta de 8 bilhões plantas dessa cultura — ou seja, é o equivalente a um pé para cada habitante do planeta Terra.
Por isso que está caro. Estamos competindo com os ETs…kkk