A Caramuru assinou o contrato de arredamento de uma área no Porto de Santana (AP). Ao todo, são pouco mais de 3 mil metros quadrados. O prazo para a exploração é de 25 anos.
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O documento foi assinado na quarta-feira 30, em evento na B3, em São Paulo. O arremate do lote ocorreu em agosto de 2021, em um leilão realizado pelo Ministério da Infraestrutura. Pouco mais de R$ 50 milhões serão investidos para a melhoria da unidade ao longo dos próximos dois anos.
De acordo com a companhia, o Porto de Santana se destina à movimentação de proteína concentrada de soja. A maior parte é exportada ao mercado europeu, sendo o destaque para a engorda de salmão na Noruega.
Com a nova aquisição do terminal, a Caramuru tornou viável a substituição de um modal 100% rodoviário, que se estende por mais de 2 mil quilómetros entre Sorriso (MT) e Santos (SP), por um sistema rodo-hidroviário, de Sorriso até Itaituba (PA). O novo percurso é composto de mil quilômetros em terra e 850 quilômetros sobre a água. Desse modo, a empresa pretende reduzir impactos ambientais e custos.
Alberto Borges de Souza, acionista e membro do comitê estratégico durante a assinatura, disse que “a Caramuru traz, no DNA, investimentos robustos em infraestrutura e logística”. E completou: “Nessa linha e com o espírito inovador, que têm servido de energia para a empresa, é que foram investidos na ‘Saída Norte’ (Itaituba- Santana), para escoamento da proteína concentrada de soja”.
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