A carne cultivada em laboratório entrou na mira de italianos e uruguaios. Nos dois países, projetos de lei estão em discussão para a proibição da comercialização e da venda desse tipo de alimento.
Na Itália, a proposta surgiu do executivo. A primeira-ministra do país, Giorgia Meloni, é contra os alimentos artificiais, como as carnes cultivadas em laboratório. Seu governo alega que a medida seria uma “salvaguarda” ao patrimônio agroalimentar italiano.
Além disso, o ministro da Agricultura da Itália, Francesco Lollobrigida, disse que os alimentos de laboratório não garantem a qualidade, o bem-estar e a proteção à cultura e à tradição do país.
No Uruguai, por sua vez, a proposta é do senador Sebastián da Silva. O parlamentar apresentou o projeto de lei no último mês de julho. O texto visa proibir, proibir a importação, fabricação e comercialização no país de produtos alimentícios que contenham células de cultura animal produzidas artificialmente em laboratório, de acordo com o El Observador, uma publicação da imprensa uruguaia.
“Os nomes associados aos produtos de origem animal e seus derivados serão exclusivos desses produtos”, propõe o projeto. “Nesse sentido, não poderá ser utilizado nenhum rótulo, documento comercial, descrição ou representações pictóricas, nem material publicitário ou forma de propaganda e apresentação que indique, implique ou sugira que um produto que não seja de origem animal em sua composição seja carne.”
Carne de laboratório no Brasil
No Brasil, o cultivo de carne animal está em estudo por instituições como, por exemplo, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. A unidade de aves e suínos da estatal encabeça um trabalho para produzir proteínas de aves em laboratório. A técnica envolve recriar tecidos em a partir de células animais.
Vamos comer cachorro quente com salsicha de carne artificial de pele de porco ?
A nossa caja vai ser produzida com pele de galinha e gordura do solidéu ?
Asqueroso….