Desde 2015, mais de 95% da colheita de cana-de-açúcar do Estado de São Paulo ocorre de forma mecanizada. A técnica permite a exclusão do uso de fogo nos canaviais. O agro paulista é o grande produtor da cultura no Brasil.
Atualmente, 99,2% da colheita paulista é mecanizada, de acordo com os dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O corte manual ocorre apenas em áreas onde o maquinário disponível ainda não consegue fazer o serviço. Contudo, mesmo nesses lugares, a aplicação de fogo é exceção.
No passado, os incêndios controlados eram utilizados para facilitar o corte e reduzir o risco dos trabalhadores de se envolverem em acidentes com animais peçonhentos, como cobras e escorpiões. Porém, a técnica reduz a produtividade da cana, o que levou o setor a investir em soluções com menos impacto. Como resultado, a queima da palha da cana se tornou restrita, e, em junho de 2017, as usinas de São Paulo assinaram um acordo com o governo do Estado para eliminar o uso do fogo nas plantações.
Colheita mecanizada da cana-de-açúcar no Brasil
A colheita mecanizada tornou-se a principal técnica na safra brasileira. A região centro-sul do Brasil responde por 91% de toda a produção no país, e o uso das máquinas colher é uma realidade em quase 99% das lavouras dessa parte do Brasil. Os dados da Conab mostram que o trabalho manual é majoritário apenas na Região Nordeste do Brasil (73%) — de onde provêm 8% da cana-de-açúcar brasileira.