Ao todo, existem 1,7 mil startups focadas no agronegócio brasileiro. O número aparece no mais recente relatório Radar AgTech, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), publicado na quarta-feira 23.
O levantamento deste ano mostrou que o número de agtechs, nome dado às startups focadas no agronegócio, cresceu 8% no Brasil. Na pesquisa anterior, publicada no ano passado, a Embrapa havia mapeado pouco menos 1,6 mil dessas empresas no país.
De acordo com o Radar AgTech, São Paulo é o Estado com o maior número delas: quase 800. A pesquisa mostra ainda que apenas Alagoas não possui nenhuma empresa inovadora dedicada ao agro.
Atividades das startups do agronegócio brasileiro
Para efeitos de classificação, as agtechs aparecem divididas em três tipos: antes, dentro e depois da fazenda. A maior parte delas, quase 760, foca nas soluções após a produção no campo.
São 13 áreas relacionadas aos problemas depois da fazenda — o mix, problemas que envolvem segmentos como logística, controle e rastreabilidade, energia renovável e até mesmo plantio urbano.
Na segunda posição, cerca de 700 agtechs que atuam dentro da fazenda também dividiam em 13 segmentações. Elas abrangem itens como gestão de estoque, integração de dados, internet das coisas, automação no campo, controle biológico, gestão de resíduos, etc.
A menor segmentação, dedicada às atividades que antecedem a produção do campo, possui pouco mais de 240 startups dedicadas ao agronegócio do Brasil. Classificadas em sete divisões, os serviços prestados envolvem o mercado de crédito financeiro e de carbono, seguros, análises de laboratório, nutrição animal, genética, entre outros.
E daí?