Ente 2014 e 2022, a criação de peixes deu um salto no Brasil. No período, a quantidade produzida partiu de pouco menos de 580 mil toneladas para as atuais 860 mil toneladas. Ou seja: o setor teve um crescimento de praticamente 50%, cerca de 280 mil toneladas.
Os resultados aparecem no anuário da Associação Brasileira da Piscicultura (PeixeBR) de 2023, órgão que representa as principais empresas ligadas à criação de peixes no Brasil. A publicação ocorreu nesta segunda-feira, 27.
Francisco Medeiros, presidente da PeixeBR, explicou que a profissionalização do setor é recente. “Está apenas começando no Brasil”, disse. “E temos aí três décadas seguidas de crescimento.”
De acordo com o órgão, as expectativas do setor são alimentadas com o espaço que o peixe produzido no Brasil pode ocupar no mercado internacional. “Essa presença ainda é pequena, mas pode crescer com mais velocidade”, informa o documento da PeixeBR. Segundo Medeiros, a abertura de mercado para produtos congelados, como a tilápia em filé ou inteira, já tem feito a diferença.
Criação de peixes no Brasil
O Paraná lidera, com quase 195 mil toneladas produzidas no ano passado. São Paulo aparece na segunda posição, com cerca de 83 mil toneladas. Em sequência seguem Rondônia (57 mil toneladas), Minas Gerais (43 mil toneladas), Santa Catarina (54 mil toneladas), Maranhão (50 mil toneladas), Mato Grosso (32 mil toneladas) e Mato Grosso do Sul (35 mil toneladas), Bahia (34 mil toneladas) e Pernambuco (32 mil toneladas). Desse modo, os dez Estados juntos são responsáveis por 75% do volume nacional.
No país, o carro-chefe é a tilápia, que representa por volta de 65% da criação de peixes do Brasil. Além disso, ela respondeu por quase 90% das exportações do setor. E os principais compradores foram os norte-americanos, absorvendo quase 85% dos embarques.
Exportação e consumo interno
O mercado interno segue como o maior cliente da produção nacional. Contudo, as exportações crescem anualmente. Em 2018, quase 5 mil toneladas foram exportada e renderam ao país cerca US$ 8,7 milhões. No ano passado, a receita com o comércio internacional gerada pela criação de peixes no Brasil chegou a perto de US$ 25 milhões, com 8,5 milhões de toneladas enviadas ao mercado externo.
Bolsonaro incentivou a criação de peixes nas represas hidroelétricas.
Alguém sabe se isto foi para frente ?
Com certeza o Paraná deve ter se beneficiado por ter a Itaipu.
Minas poderia estar em melhor posição.
Estranho o Amazonas não ser citado,já que possui um dos maiores terminais pesqueiros do país!
“Quem não tem picanha, caça com sardinha…”
Ainda bem que o governo anterior deixou uma alternativa pra caso a carne não chegasse mais a mesa do brasileiro.
Esse é o nosso Presidente Bolsonaro!