O controverso empresário Eike Batista está de olho no agronegócio. Ele aposta no setor para voltar ao topo dos mais ricos do Brasil (e do mundo), lugar de onde saiu depois que sua antiga empresa de petróleo, OGX, teve desempenho muito abaixo das expectativas que ele mesmo anunciou.
Em uma apresentação para empresários na última sexta-feira, 16, Eike Batista disse estar encabeçando o projeto para a produção de uma “supercana” — uma espécie de cana-de-açúcar melhorada que teria safras muito mais produtivas que as atuais. O projeto recebe o nome de “cana celulose”. Ela está em desenvolvimento desde de 2010 — e o empresário começou a fazer parte da empreitada em 2015. A novidade seria capaz de triplicar o rendimento médio por hectare, que chegaria a 180 toneladas.
Por volta de R$ 330 milhões já teriam sido investidos em pesquisa. O dinheiro, contudo, não teria vindo das contas do ex-bilionário, que responde a processos na Justiça e tem bens bloqueados.
A queda de Eike Batista
O empresário chegou a ser condenado, por exemplo, a 30 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, na órbita da Operação Lava Jato. O crime envolveu o pagamento de US$ 16,5 milhões em propina para o ex-governador do Rio Sérgio Cabral, que também foi preso. Além disso, houve a condenação a 28 anos por crimes contra o sistema financeiro.
No ano de 2012, Eike Batista chegou ao posto de sétimo homem mais rico do mundo, segundo a revista Forbes. Na época, a grande estrela de sua constelação de empresas era a OGX — uma companhia que prometia ser a grande petroleira do setor privado brasileiro, mas cujo valor de mercado derreteu depois que seus prospectos de extração de petróleo não se confirmaram.
Segundo o Infomoney, as ações da OGX caíram para R$ 0,13. Por volta de três anos antes, elas bateram a máxima histórica: R$ 23,27. Em 2017, a companhia mudou de nome para Dommo Energia. A partir de 2022, ela deixou de ser listada na B3.
God forbid !
Picareta , quem acredita?
Todos os pilantras voltaram. O principal está na presidência.