O Brasil faturou mais de R$ 60 milhões com exportações de genética avícola no mês de janeiro. O número inclui ovos férteis e material genético.
Ao todo, o país exportou quase 80 toneladas de material genético avícola, que somaram mais de R$ 40 milhões. Quanto aos ovos férteis, os embarques atingiram mil toneladas e a receita ficou próxima de R$ 25 milhões. Os números são da Associação Brasileira de Proteína Animal (Abpa).
“O fornecimento de genética avícola brasileira para o mercado internacional ganhou espaço nas vendas para o México, além dos tradicionais mercados da América do Sul e África,” avalia o presidente da Abpa, Ricardo Santin. “O status sanitário do Brasil, que é livre de influenza aviária, deve manter a competitividade do segmento de alto valor agregado da avicultura no mercado internacional neste ano.”
Destino das exportações de genética
Entre os destinos das exportações de ovos férteis em janeiro, destacam-se Senegal (400 toneladas), seguido por México (com 350 toneladas) e Paraguai (próximo de 200 toneladas). Para material genético, os paraguaios foram os maiores compradores (cerca de 50 toneladas), à frente de Bolívia (10 toneladas) e Equador (6 toneladas).
Avicultura no Brasil
De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o Valor Bruto da Produção avícola brasileira se aproxima de R$ 90 bilhões, a de ovos, de R$ 20 bilhões.
As criações do setor somavam quase 1,5 bilhão de cabeças, conforme a estimativa mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística feita em 2019.
E esses ovos férteis? São produto de que passo dos cruzamentos? Há não muitos anos importavamos ovos dos países do Norte para alicerçar as primeiras multiplicações das aves matrizes assim como ainda fazemos com a batata-semente básica.
Acerta aí, são mil e não Bi.
R$ 6o bilhões ou milhões?