As exportações do agronegócio brasileiro em abril totalizaram quase US$ 15 bilhões, valor recorde para o mês. O montante é aproximadamente 15% maior em relação ao mesmo período de 2021 e representa pouco mais de 50% de todo o faturamento das vendas do Brasil no primeiro quadrimestre de 2022.
Os dados são do Ministério da Agricultura. De acordo com com a pasta, “a elevação dos preços dos alimentos no mercado internacional explica o incremento no valor das exportações, mesmo depois da queda no volume embarcado”.
Liderando as exportações do agronegócio
Os produtos dos complexos da soja, carnes bovina e de frango e do café lideraram a pauta de exportação do agronegócio brasileiro em abril. Quanto ao valor das importações de itens do setor, ele foi 11 vezes menor em comparação às vendas — totalizando pouco mais de US$ 1 bilhão.
Soja, carro-chefe
A cadeia da soja lidera as exportações do agronegócio brasileiro. Em abril, mais da metade de todo o valor faturado com as vendas no mercado externo do setor veio da soma dos embarques do grão in natura, do óleo e do farelo.
Carnes bovina e de frango
Com as vendas de carne, foram pouco mais de US$ 2 bilhões em exportações em abril de 2022. Ou seja: houve o crescimento acima de um terço sobre 12 meses anteriores.
Café
Quanto ao café, o valor chegou a US$ 735 milhões, expansão de 44% sobre o mesmo mês do ano passado. A elevação ocorreu em decorrência do aumento do preço, uma vez que a quantidade exportada caiu 20%.
Acumulado do ano
Ao todo, a soma das exportações do agro brasileiro de janeiro e abril de 2022 ficou próxima de R$ 50 bilhões. Desse modo, há um incremento de 36% sobre o ano passado.
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É muito importante para nosso pais a exportação do negócio agropecuário para trazer mais divisas ao pais, e a consequente valorização do real. Ocorre que as nossas principais commodities como SOJA, CANA, CAFÉ, CARNE, MILHO etc. etc. são aqui vendidas a preços praticados na Paridade Preços Internacionais e de qualidade inferior.
Curiosamente nossa velhaca imprensa e desonestos políticos atribuem o alto preço dos alimentos em razão do alto preço dos combustíveis tendo como culpada a Petrobras porque pratica a PPI no preço dos produtos refinados, que inclusive são necessárias importações para suprir o mercado interno.
Peço a revista oeste que produza matéria a respeito e elucide o leitor a entender qual a participação da Petrobras no preço dos combustíveis, e a do ICMS, do USINEIRO (álcool anidro e biodiesel), para identificar quem são os vilões, e porque não se questiona a PPI dos alimentos que aqui produzimos com fartura para DAR e VENDER.