Considerando produtos in natura e processados, o Brasil faturou US$ 246 milhões com as exportações de carne suína em julho. O resultado é 21% maior que o contabilizado no mesmo mês do ano passado (US$ 203 milhões). Em volume, os embarques ao exterior cresceram 2% no período, partindo de 100 mil toneladas para 102 mil toneladas. Divulgadas nesta sexta-feira, 6, as informações são da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
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Nos sete primeiros meses de 2021, as vendas desses itens ao mercado internacional somaram 665,4 mil toneladas, gerando a receita de US$ 1,596 bilhão. Em comparação com igual intervalo de 2020, essas quantias representam, respectivamente, um aumento de 15% e 25%.
Entre janeiro e julho de 2021, a China liderou as importações com a aquisição de 348 mil toneladas, alta de 23% sobre o volume comprado pelo país asiático em 2020.
“O expressivo aumento da receita das exportações sinaliza, entre outros pontos, o repasse das fortes altas dos custos de produção que alcançam o mercado internacional, assim como no mercado doméstico”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin. “O quadro sanitário da Ásia segue pressionando a demanda dos países da região por proteína animal de outras nações, incluindo o Brasil. Ao mesmo tempo, os países da América do Sul têm buscado apoio em nosso setor produtivo para complementar a sua oferta interna, favorecendo a expectativa de um fechamento de ano em patamares de exportação novamente acima de 1 milhão de toneladas.”