Mesmo com os dois primeiros casos de gripe aviária confirmados na segunda-feira 15, a indústria do setor no Brasil segue livre da doença. As contaminações ocorreram em “aves marinhas migratórias”, conforme relatou a Associação Brasileira de Proteína Animal (Abpa).
“É importante reiterar que a situação foi registrada em duas aves marinhas migratórias, e não ocorreu dentro do sistema industrial brasileiro”, informou. Segundo a Abpa, o setor segue os mais rígidos protocolos de biossegurança. “Por isso, não há qualquer mudança em relação ao abastecimento interno de produtos”, informou a instituição.
De acordo com a associação, os alimentos, como a carne e o ovo, seguem totalmente seguros para o consumo. “Também não são esperadas mudanças no fluxo de comércio internacional de produtos brasileiros, tendo como princípio as recomendações da Organização Mundial de Saúde Animal”, afirmou o órgão.
Gripe aviária e indústria no Brasil
Os dois casos de gripe aviária diagnosticados no país ocorreram em aves migratórias encontradas no litoral do Espírito Santo, Estado que responde por menos de 1% dos abates da indústria de carne de frango do Brasil. No caso dos ovos, os criadores estaduais possuem uma posição melhor.
Em 2022, o Espírito Santo respondeu por 8,5% de toda a produção nacional de ovos. Ao todo, foram 680 milhões de dúzias. A marca garantiu ao Estado o quarto lugar produtor no ranking nacional.
O país figura como o maior exportador de carne de frango do planeta. Ou seja: um eventual caso de gripe aviária dentro da cadeia industrial da proteína desse animal no Brasil resultaria em um impacto global.
Contudo, existem algumas estratégias testadas em outros países que podem manter o fluxo de parte dos embarques brasileiros, na possibilidade de se confirmar um caso dentro do setor industrial. Uma delas é a compartimentação.
Isso ocorre quando uma empresa ou instituição faz um trabalho tão bem-feito que a produção está totalmente garantida contra a gripe aviária. Desse modo, a companhia consegue a permissão para seguir com as vendas ao mercado externo.
Ainda assim, a descoberta da doença dentro da cadeia industrial nacional causaria muitos danos. A profilaxia para os casos de contaminação envolve o abate da ave doente e de todas as outras que tiveram contato com ela. Por consequência, um único animal pode levar ao extermínio preventivo de uma granja inteira.
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Dou 2 meses no máximo pra essa agenda que iniciou-se em outros países em 2023 de abate intencional de frangos e descarte de toneladas de ovos saudaveis meramente pra fazer o pobre sofrer e punir o agro seja implantada. Eles tem um projeto de mudar a constituição e farão de tudo pra vender essa ideia pro povo. “CRIA-SE UM PROBLEMA PRA VENDER A SOLUÇÃO”