A BRF, gigante do agronegócio brasileiro, fechou uma parceria com a saudita Halal Products Development Company. A consultoria árabe é especialista no mercado de alimentos para a população muçulmana.
Os investimentos devem somar US$ 500 milhões. A BRF entrará com US$ 125 milhões, e o fundo saudita aportará o restante. A nova empresa “atuará na cadeia completa de produção de frangos na Arábia Saudita e promoverá a venda de produtos frescos, congelados e processados”, informou a companhia brasileira, em um comunicado nesta segunda-feira, 24.
Inicialmente, a formação da joint venture foi anunciada em janeiro deste ano. O gigante do agronegócio brasileiro ficou com 70% das cotas, e os 30% restantes são da consultoria. Ela faz parte do Public Investment Fund — fundo soberano controlado pelo governo saudita.
Halal é a palavra árabe para permitido. Dentro da fé islâmica, há um conjunto de regras para definir quais os tipos de alimentos podem ser consumidos pelos muçulmanos.
Na lista com a permissão: a carne de frango — fornecida em larga escala pelo Brasil e um dos carros-chefes da BRF. A Arábia Saudita é um país de maioria muçulmana, com seus hábitos alimentares influenciados pela religião.
Entre janeiro e setembro de 2022, o agronegócio brasileiro enviou cerca de 265 milhões de quilos de carne de frango brasileira para os consumidores da Arábia Saudita. A quantidade é a terceira maior no ranking das exportações desse item realizadas pelos produtores do Brasil.
Com os mesmos hábitos alimentares e fazendo fronteira com os sauditas, os Emirados Árabes Unidos figuram na segunda posição: quase 365 milhões de quilos. Assim, os dois países respondem por quase 18% das exportações do setor.
Lula não vai ganhar, caso aconteça haverá um clamor insustentável contra sua posse, esse cara não tem condições psicológicas, de decência ou de moral, para ser Presidente de uma potência como Brasil, não tem como aceitar.