Um gigante do agro brasileiro, a Marfrig reportou o prejuízo de R$ 112 milhões no relatório sobre as operações do terceiro trimestre de 2023. Trata-se da quarta vez seguida que a empresa apresenta déficit em suas operações trimestrais.
No quatro trimestre de 2022, o primeiro da série de maus resultados, a Marfrig reportou prejuízo de R$ 628 milhões. Na sequência, as operações de janeiro a março de 2023 resultaram na perda de R$ 634 milhões.
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Três meses depois, a empresa informou que as operações de abril a junho de 2023 geraram um déficit de R$ 784 milhões. Somando a sequência de maus resultados, foram perdidos R$ 2 bilhões em 12 meses.
A empresa está entre as grandes processadoras de carne bovina do mundo. Além disso, a companhia contra a BRF — uma das principais processadoras de proteínas de aves do planeta.
Venda de ativos da Marfrig
No mês de agosto, em meio à sequência de maus resultados, a companhia vendeu R$ 7,5 bilhões em ativos para o frigorífico Minerva. Trata-se de um gigante do agro brasileiro que, ao contrário da Marfrig, não passa por prejuízos.
O negócio envolve onze plantas e um centro de distribuição no Brasil. Também entram na conta uma unidade industrial na Argentina e outras três fábricas no Uruguai.
Além disso, o negócio inclui a compra de uma planta de cordeiros no Chile, contribuindo para a estratégia de diversificação de proteínas e atuação em mercados de nicho e de alto valor agregado.
Com a venda, a Marfrig transfere a capacidade de abate de 13 mil cabeças de gado bovino por dia. A operação corresponde a uma expansão de 44% para a Minerva, conforme declarou a companhia compradora.
“Com base na análise de sensibilidade feita para a operação, a receita líquida das plantas adquiridas somada com a receita líquida atual da Companhia resultará num montante superior a R$ 50 bilhões.”, informa a Minerva em nota.
O texto está trincado na parte que fala da BRF; aparentemente falta um verbo. Alô revisão!