O agro impulsiona o setor de inovação no Brasil. A quantidade de agtechs no país, startups focadas em soluções para o agronegócio, cresceu 15% de 2022 para 2023.
Atualmente, o Brasil tem quase 2 mil startups que focam o agronegócio. Um ano antes, o número fechou em 1,7 mil. Os dados fazem parte do Radar Agtech, um mapeamento realizado pela Embrapa, em parceria com a SP Ventures e Homo Ludens.
A pesquisa divide as empresas em três tipos, de acordo com a atuação. São eles: antes, dentro e depois da fazenda.
Segundo o levantamento, o número menos expressivo é do de empresas que atuam antes da fazenda: 331. A segunda posição é das empresas que atuam depois da propriedade (807).
O segmento com mais negócios, por fim, abrange as operações dentro das fazendas. Nesse filão, a liderança é das companhias que fornecem sistemas de gestão de propriedade rural (170). No top 3 também estão: plataformas para integração de dados (146) e companhias que fornecem drones, máquinas e equipamentos (98).
Distribuição das startups do agronegócio pelo Brasil
A Região Sudeste é o grande celeiro para as empresas inovadoras, com pouco mais de mil agtechs. Um dos motivos da proeminência dessa porção do país é o Estado de São Paulo, que concentra 47% de todas as empresas focadas no agro que operam nesse modelo no país.
Entre as regiões, a segunda posição é do Sul (508) — o Rio Grande do Sul tem a proeminência local: 194. A terceira colocação é do Norte (116). Na sequência figuram Centro-Oeste e Nordeste com 114 e 103 startups do agronegócio, respectivamente.