As startups do agronegócio do Brasil receberam cerca de US$ 1,3 bilhão em 2021 em investimentos. O valor coloca o país empatado com o Reino Unido, na quinta e na sexta posições, entre os mercados que mais receberam recursos para o setor, no ranking feito pela AgFunder, empresa global de capital de risco especializada na área.
À frente dos dois países, apenas Alemanha (US$ 3 bilhões), Índia (US$ 4 bilhões), China (US$ 7,3 bilhões) e Estados Unidos (US$ 21 bilhões).
De acordo com a AgFunder, no ano passado, os investidores de capital de risco injetaram aproximadamente US$ 52 bilhões em tecnologias agroalimentares em 2021 em todo o planeta. Ou seja: o Brasil atraiu cerca de 2,5% de todo o investimento global nesse segmento no ano passado.
Conforme o levantamento mais recente realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), já existem 1,7 mil startups do agronegócio no Brasil. O resultado aparece no Radar AgTech, que mapeia as companhias inovadoras no setor em todo o país.
Em 2018, pouco mais de R$ 500 milhões foram investidos em agtechs no país, segundo a Embrapa. A soma para 2022 já se aproxima de R$ 2 bilhões. Desse modo, o valor quase dobrou nesse intervalo.
São Paulo é o Estado com mais startups do agronegócio no Brasil: próximo de 800. Em todo o território nacional, apenas Alagoas ainda não tem empresas desse tipo.
“Ou seja: o Brasil atraiu cerca de 2,5% de todo o investimento global nesse segmento no ano passado”.
– Que novidade estão vendo nisso? A economia deste país corresponde a mais ou menos de 2,5% a 3% da economia mundial. Então, estão perfeitamente proporcionais esses investimentos, com o tamanho da economia. Novidade seria se tivesse atraído mais do que 3% do investimento global. Penso eu.