A produção de carne suína deve cair pelo segundo ano seguido na União Europeia em 2023. As projeções são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.
O bloco é o maior exportador desse tipo de proteína em todo o planeta. Os preços estão em alta, mas os produtores de carne suína da União Europeia se mantêm desanimados com as incertezas legais, que podem aumentar ainda mais os custos de produção.
“Estamos voando às cegas”, disse um criador francês à agência Reuters. “Gostaríamos de investir, mas não sabemos para onde estamos indo.”
Em 2023, a União Europeia deve produzir 21,7 milhões de toneladas — quase 10% menos, em comparação a 2021. Além disso, é a menor quantidade para uma safra desde o começo do século 21.
“É uma mudança estrutural”, disse Jean-Paul Simier, analista de carnes e colaborador da revista francesa sobre commodities Cyclope. “É uma desintensificação da produção europeia.”
Na última década, o setor enfrentou um embargo russo, a disseminação da peste africana e a pandemia por covid-19. Depois de superar essas crises, os produtores locais sentem o peso das pressões internas para a alteração do modelo de produção.
Novas regras para o setor de carne suína na União Europeia
Os criadores temem o reflexo nos custos que podem ser causados pela revisão dos regulamentos pecuários do bloco. As mudanças previstas envolvem desde as condições de tratamento para os animais até as limitações à poluição gerada nas fazendas.
Um dos pontos é o fim das baias onde vivem os porcos. Caso isso ocorra até 2025, a quantidade produzida de proteína de porco pode cair cerca de 25%.
Mas o impacto total das mudanças ainda não está claro. A União Europeia não chegou, por exemplo, a um acordo sobre as metas de sustentabilidade com os Estados membros, apesar da previsão para a implantação ser 2024.
Alguns analistas acreditam que o declínio pode continuar ao longo dos próximos dez ou cinco anos. Eles acreditam no aumento contínuo dos custos na cadeia de produção de carne suína da União Europeia por esse período.
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Será que já começaram com aquele plano de reduzir o carbono para zero (um absurdo). Sendo assim e como o corpo humano tem em torno de 19% de carbono, significa dizer que se reduzirem para carbono zero, todos deverão morrer. Que essas ideias malucas fiquem só na Europa. Até aí, tudo bem.
Essa agenda ESG vai provocar uma gravíssima crise humanitária de fome no mundo. Depois de feito o estrago, não adiantará chorar, apenas enterrar os mortos, que serão em sua maioria pobres.
Quando não são as forças da natureza, são os burocratas. Geralmente, os segundos fazem mais estrago do que os primeiros.