Macaxeira, aipim ou mandioca. Seja qual for o nome, trata-se de um dos pilares para a segurança alimentar da humanidade. O Brasil é um dos maiores produtores, mas a maior parte da safra é da África.
Os agricultores africanos produzem 63% de toda a mandioca consumida no mundo. O continente consome praticamente toda a colheita local, conforme mostram os dados Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a colheita de 2022 — os mais recentes.
Esse vegetal surgiu na América do Sul, mas hoje seu cultivo se estende por cem países. O Brasil é o sexto produtor mundial de mandioca. A agricultura nacional responde por 5,2% da safra mundial.
Safra mundial
No topo da safra global, aparece a Nigéria. De acordo com a ONU, país colhe 18% de toda a produção mundial de mandioca. No top 5 também estão: Congo (14,5%), Tailândia (10,1%), Gana (7,6%), e Camboja (5,3%). Por volta de 55% de toda a oferta mundial da cultura é proveniente desses países.
Ao todo, o mundo produziu 335 milhões de toneladas dessa raiz em 2022. É o equivalente a 20% da safra global de milho — o grão mais consumido pela humanidade.
A mandioca na mesa do brasileiro
De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, por volta de 40% da produção de mandioca chega às mesas do país em sua forma in natura. Do restante, 40% são usados na fabricação de farinha e 20% são aplicados para a nutrição animal.