O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, disse que a “nossa agropecuária é sustentável”. A fala ocorreu durante uma coletiva de imprensa da instituição com balanços do setor, nesta quarta-feira, 8.
De acordo com Martins, a obrigação da CNA na COP26 foi mostrar “a verdade sobre a agropecuária brasileira”. “O Brasil, a pecuária… A produção da pecuária de metano em relação ao mundo é algo em torno de 0,07%. É insignificante, é uma coisa ridícula”, argumentou Martins. “Então nós temos de mostrar ao mundo qual é a verdade.” E completou: “E mostrar ao mundo que sabemos quais os problemas, e que, mesmo assim, com apenas 0,07% das emissões, nós estamos dispostos a contribuir para que sejamos os preservadores do meio ambiente. A nossa agropecuária é sustentável.”
Além disso, Bruno Lucchi, diretor técnico da CNA, comentou que o Brasil possui sistemas que visam à eficiência produtiva no campo. “Nós já temos tecnologia no Brasil hoje que visa à eficiência produtiva do animal”, explicou. “A partir do momento que ele tem uma alimentação melhor, a quantidade de metano produzido por quilo de carne vai ser menor também.”
Por fim, ele destacou que o presidente da COP26 disse que o sistema Integração Lavoura, Pecuária e Floresta do Brasil é uma referência para o mundo todo.
Não sou um conhecedor profundo de determinados assuntos, porém possuo um nível mínimo de conhecimento geral que me habilita a dizer algumas coisas, coisas simples, é verdade: Todo animal ruminante, possui um estômago duplo, a celulose (capim) ao adentrar à primeira câmara (rúmen) é processada essa celulose e depois vai para a segunda câmara para a digestão e é justamente no rúmen é que se produz o tão falado metano que existe no capim e em todos os vegetais. Então queira ou não este metano sempre será produzido. Agora, se mudar o regime alimentar do animal, o tratando com rações especiais, provavelmente poderá diminuir esses gases, isso daí está fora do meu conhecimento, mas uma coisa é certa: Essa alimentação irá custar um certo dinheirinho que o produtor rural não estará disposto a gastar. Enfim, é isso aí.