No domingo 23, a obra de uma das maiores especialistas em jornalismo ambiental ficará imortalizada na História. Mais de mil reportagens, artigos, entrevistas, livros e panfletos sobre assuntos relacionados ao meio ambiente estarão disponíveis no acervo digital LianaJohn.com.br.
O site leva o nome de Liana John, que se destacou no jornalismo ao escrever para veículos de imprensa consagrados. National Geographic Brasil, Planeta Sustentável, O Estado de S. Paulo, Veja, Horizonte Geográfico, Ciência Pantanal e Terra da Gente, por exemplo, abrigaram os textos da premiada jornalista.
Melissa de Miranda, filha de Liana, disse a Oeste que a ideia de criar um acervo digital surgiu com o objetivo de homenagear a obra da mãe. “Foi um processo que durou muitos meses, catalogando toda a sua produção, conversando com jornalistas e pesquisadores com quem ela trabalhou, reunindo todo tipo de material”, explicou.
Em 40 anos de carreira, Liana escreveu sobre biodiversidade, inovação, meio ambiente e agricultura. Esses assuntos estarão disponíveis na seção de “Blogs” do site, com mais de 200 artigos.
As publicações trazem entrevistas com pesquisadores e curiosidades sobre a fauna e a flora, como o mosquito que inspirou seringas indolores, um tijolo feito à base de mandioca ou um detector de câncer criado a partir de camarão e feijão.
Com o lançamento do site, o público é convidado a continuar explorando o conteúdo produzido por Liana. “Sem perceber, muita gente já entrou em contato com o seu trabalho”, disse o agrônomo e marido da jornalista, Evaristo de Miranda.
A vida de Liana John
Liana John foi jornalista, escritora e fotógrafa, fundadora da Camirim Editorial. Pioneira em jornalismo ambiental no Brasil, escreveu e editou mais de 30 livros e 1,2 mil artigos ao longo de sua carreira.
Destacou-se nacional e internacionalmente ao escrever sobre ciência, agricultura e meio ambiente por quatro décadas em veículos como Planeta Sustentável, O Estado de S. Paulo, Veja, Terra da Gente, Horizonte Geográfico, Ciência Pantanal e National Geographic.
Foi uma das criadoras e editora-executiva da revista Terra da Gente durante seis anos (2004-2010). Antes disso, durante 15 anos, respondeu pela editoria de ciência e meio ambiente da Agência Estado (1988-2003), liderando a cobertura da Rio 92.
Recebeu cinco vezes o Prêmio de Reportagem sobre biodiversidade da Mata Atlântica, incluindo um primeiro lugar na categoria TV pelo documentário Bioconexões. Recebeu também o Biodiversity Reporting Award: Latin American (2009), da Conservation International.
Liana John faleceu em 23 de julho de 2021, com 63 anos.
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Maravilhosa e merecida homenagem
Um acervo como esse nao pode ficar escondido tem que ser compartilhado para que todos possam saber quem foi Liana John que eu tive o prazer e a honra de conhecer pessoalmente
Uma mulher extraordinaria
Uma ótima notícia. Minhas homenagens e respeito aos familiares por terem um ente querido muito especial.
Acervo e vida da Dra. Liana John são fontes de conhecimento e sabedoria. Reconhecimento à família por disponibilizá-lo!