O produto interno bruto (PIB) do agro pode terminar 2023 o ano com 1% de crescimento. As projeções são do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA). Trata-se de um órgão da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz — o principal campus da Universidade de São Paulo (USP) para as pesquisas sobre o setor.
As projeções foram realizadas em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). De acordo com os pesquisadores, o PIB do agro de 2023 pode fechar em R$ 2,63 trilhões. Ou seja: R$ 30 bilhões a mais que em 2022. O cálculo envolve a produção rural e os itens produzidos a partir dela, bem como os serviços demandados nesses processos.
“Esse resultado do agronegócio, ainda que modesto, foi sustentado sobretudo pelo desempenho de safra recorde no campo e crescimento da produção pecuária”, informam os pesquisadores da USP e da CNA. O também informa ainda que a expansão aumentou a demanda por insumos e serviços no campo.
Cotações prejudicam o PIB do agro
O texto informa ainda que o recuo das corações prejudicou o PIB do agro em 2023. “O desempenho não foi melhor devido ao recuo importante dos preços, que se observou em todos os segmentos”, escrevem em nota.
“No campo, houve fortes quedas das cotações de importantes culturas, como algodão, café, milho, soja, trigo, tomate e cana-de-açúcar — além do boi gordo e do frango vivo”, escrevem. “Já nas agroindústrias, os preços caíram para os biocombustíveis, para os produtos de madeira, para os óleos vegetais e para a indústria do café, no ramo agrícola, e para a indústria do abate no ramo pecuário.
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