Controlar o preço da picanha foi uma das muitas promessas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a campanha de 2022. A realidade, porém, contraria o discurso do político.
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Em janeiro de 2025, o preço da picanha subiu 4%, a maior alta para o mês, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Preço da picanha no IBGE
O órgão monitora o valor por meio da pesquisa utilizada para elaborar o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal indicador da inflação no Brasil. Os registros tiveram início no começo de 2020.
Segundo o IBGE, o valor cobrado pelo corte subiu pelo quinto mês seguido em janeiro de 2025. Com as altas consecutivas, o preço médio da picanha ficou 12,4% mais alto em comparação com o ano anterior.
Inflação dos alimentos
Não foi somente o preço da picanha que subiu. Os registros do IPCA mostram que os alimentos ficaram, em média, 1% mais caros em janeiro, na comparação com o mês anterior.
A abobrinha apresentou o maior aumento em todo o IPCA: 43%. No top 3 de altas do indicador também aparecem o pepino (38%) e a cenoura (38%).