Pimenta-do-reino é um negócio bilionário no Brasil

A pimenta-do-reino está entre os temperos mais apreciados pelo mercado brasileiro. Em 2022, o valor de sua produção bateu R$ 1,5 bilhão.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a colheita de 2022 fechou em 128 mil toneladas. A marca é um recorde nos registros do órgão.

Em 48 anos, a produção nacional cresceu quase 50 vezes. A explosão da área plantada é uma das chaves para esse resultado. Atualmente, o país dedica 41 mil hectares à cultura. Em 1974 era cerca de 8 mil hectares.

Entre os Estados, o Espírito Santo tem maior produção: 76,5 mil toneladas. A colheita local equivale a 60% da safra nacional.

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A segunda posição do ranking estadual é do Pará (42 mil toneladas). Juntos os dois Estados concentram 92% da produção nacional.

No top cinco também estão: Bahia (8 mil toneladas), Minas Gerais (635 toneladas) e Alagoas (514 toneladas). Ao todo, 13 Estados brasileiros fazem o cultivo, conforme os dados do IBGE.

Pimenta-do-reino no Brasil

O plantio da cultura foi introduzido no país na década de 1930, de acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa e Tecnologia Agropecuária (Embrapa). A planta é originária da Índia.

Produção brasileira no mundo

A plataforma Our World In Data, vinculada à Universidade de Oxford, lista o Brasil como segundo maior produtor de pimenta-do-reino do planeta. Por volta de 15% da colheita global ocorre nas lavouras do país.

De acordo com os registros do site, a produção nacional apenas para o Vietnam, que responde por cerca de 36% da safra global.