O preço do arroz aumentou ainda mais no mês de julho ao redor do mundo. A variação também atingiu o Brasil, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU).
A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) monitora a variação do preço do arroz por meio de um indicador mensal. No mês de agosto, o aumento global fechou em 10% e a subida dos valores no Brasil ficou em 5%, considerando as cotações em dólares.
Comparado a 12 meses antes, o produto acumula alta de 30% no Brasil. No período, o preço por tonelada foi de US$ 550 para US$ 716, de acordo com os dados da FAO.
A produção brasileira de arroz equivale ao consumo nacional. Contudo, o país exporta parte da colheita. Assim, para suprir a demanda interna, há a importação de uma quantidade próxima À embarcada para suprir a demanda interna.
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento, a colheita brasileira de arroz de 2023 deve fechar em 10 milhões de toneladas. E as exportações serão 1,7 milhão de toneladas.
A colheita prevista para a safra em curso é 7% menor, em comparação à safra anterior. A queda na produção ocorreu apesar do aumento da produtividade média. O grande motivo da retração ocorreu em razão da redução de 8,5% da área destinada à cultura no país.
Produção brasileira de arroz
O Rio Grande do Sul é o maior produtor brasileiro da cultura. Sozinho, o Estado concentra por volta de 70% da safra nacional.
A segunda maior colheita também ocorre no sul do país. Trata-se de Santa Catarina, que responde por 12% de toda a produção do Brasil.
Em conjunto, os Estados da Região Sul são responsáveis por 83% de toda a safra nacional de arroz. O Nordeste aparece com a segunda maior parcela: cerca de 9%.
Uai, na minha região (São José do Rio Preto – SP) parece que está ficando mais barato. Talvez seja por causa da produção excepcional do MST.