Os preços dos alimentos dispararam em 2022, conforme mostra o índice sobre o assunto calculado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês). A instituição divulgou os resultados nesta sexta-feira, 6.
De acordo com o levantamento, o FAO Price Index fechou 2022 com a média anual de 140 pontos. O valor é o maior para esse tipo de intervalo no histórico do indicador, criado em 1990.
Cinco itens compõem o índice. Na lista, o maior aumento apareceu para os óleos comestíveis (187 pontos). Na sequência, estão: cereais (154 pontos), laticínios (142 pontos), carnes (118 pontos) e açúcar (114 pontos). Entre os principais motivos para o aumento no preço dos alimentos no ano passado, está a invasão russa à Ucrânia.
Os dois países são grandes produtores de grãos, e o conflito dificultou as exportações. Além disso, em meio à guerra, houve o estouro do custo para a aquisição dos fertilizantes, insumo vital para a agricultura mundial.
Covid, guerra e o aumento dos preços dos alimentos
A invasão começou em fevereiro de 2022, no mês seguinte (março) o indicador atingiu o maior registro mensal: 156 pontos. Em abril, entretanto, o número abriu uma queda que se mantém ininterrupta. No mês de dezembro, a média mensal ficou em 129 pontos. O valor é o menor desde os 128 pontos, de setembro de 2021.
O aumento atual do indicador teve início em outubro de 2020, quando a variação mensal se estabeleceu acima dos 100 pontos. Ou seja: o impulso começou durante a pandemia por covid-19.
Em razão da doença, os governos ao redor do planeta limitaram a circulação de mercadorias e pessoas, o que prejudicou as cadeias globais de abastecimento. Em meio às medidas, o FAO Price Index fechou com a maior média anual em uma década.
Lá fora pode ter outros fatores que impactaram na alta dos preços dos alimentos,mas aqui no Brasil todo aumento foi por culpa do Bolsonaro!! Não era isso que os esquerdeopatas falavam??