As exportações de café resultaram em US$ 700 milhões no mês de janeiro de 2022. O valor corresponde a um crescimento de quase 50% sobre o mesmo período do ano anterior.
A alta no faturamento ocorreu apesar das exportações de café terem diminuído mais de 10% em quantidade. A queda ficou em cerca de 400 mil sacas — cada uma delas com 60 quilogramas. Ainda assim, os envios do grão brasileiro no mês passado ficaram acima de 3 milhões de sacas.
Os números foram divulgados pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil na quarta-feira 9.
De acordo com o presidente do órgão, Nicolas Rueda, a queda no volume embarcado ocorreu em razão de gargalos logísticos.
“Observamos uma leve melhora na oferta de contêineres em janeiro e houve novo registro de embarque via break bulk, em big bags, que segue contribuindo para melhorar o fluxo, mas os espaços nos navios continuam sendo um grande desafio”, disse Rueda.
Exportações de café sobem de preço
Rueda disse ainda que o valor praticado para os envios é o segundo melhor da história para janeiro, abaixo apenas do recorde para o mês registrado em 2012 (US$ 272).
“O preço médio dos embarques foi de US$ 217 por saca, o segundo maior da história para o primeiro mês do ano”, afirmou. “Isso é excelente quando pensamos no ingresso de divisas ao Brasil, mas também entra na seara de desafios, além dos logísticos, que os exportadores precisam enfrentar e adequar seus caixas”.
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Artur, a boa imprensa da revista oeste poderia informar leitores e a sociedade, comparativos de preços em jan/2019 e jan/2022, cobrados no mercado interno de nossos principais derivados das commodities, SOJA ( garrafa de óleo 900 ml, CANA (saco de 1kg de açúcar/álcool anidro que mistura na gasolina, hidratado e domestico), MILHO (garrafa 900 ml), PROTEINA ANIMAL (kg. carnes bovina , suína e aves mais consumidas), FEIJÃO, ARROZ, LEITE e GASOLINA da PETROBRAS e GASOLINA COMUM nos postos conforme a ANP e Petrobras divulgam?
É preciso calar parlamentares, governadores e a péssima e arcaica imprensa que a Petrobras é a responsável pela inflação dos combustíveis e dos preços em geral, porque pratica a paridade de preços internacionais. Então porque pagamos tão caro uma garrafa de óleo de soja se somos o maior produtor mundial e temos SOJA para dar e vender? E o açúcar e álcool e a carne, e o CAFE objeto desta matéria?
Bom questionamento. Esses grandes aumentos verificados não só aqui, mas em todo o mundo, refletem apenas a recuperação do que foi perdido na pandemia, depois em creio que essas grandes altas vão se estabilizar. Não sou economista, mas tem uma certa lógica nisso daí. E quanto às commodities agrícolas, o produtor ao preparar o terreno para a próxima safra, já tem toda sua produção vendida para o exterior então não temos soja e nem até banana para dar e vender, penso eu.