A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que os produtores de grãos do Brasil terão uma safra 15% maior em 2023. O órgão publicou os dados nesta quinta-feira, 8.
No Brasil, a safra de 2023 deve fechar em cerca de 310 milhões de toneladas. Essa quantidade envolve — principalmente — soja, milho, trigo, arroz, feijão e algodão.
Quase metade de todos os grãos do país são colhidos na Região Centro-Oeste. Sozinha, as lavouras dessa parte do país devem bater em torno de 150 milhões de toneladas.
O destaque ficou com o Mato Grosso. Os produtores do Estado vão colher por volta 90 milhões de toneladas, de acordo com a Conab. A soja lidera a agricultura nacional, regional e estadual. Respetivamente, a produção desse grão será de quase 155 milhões de toneladas, por volta de 70 milhões de toneladas e pouco mais de 40 milhões de toneladas.
Na sequência, aparece o milho. São 125 milhões de toneladas (no país), 70 milhões de toneladas (na região) e 45 milhões de toneladas no Estado.
Sob a ótica das regiões, o Sul ficará com a segunda maior colheita do brasileira: pouco acima de 90 milhões de toneladas. Com 45 milhões de toneladas, o Paraná, conforme a estimativa, vai responder por cerca de metade do volume, seguido do Rio Grande do Sul (40 milhões de toneladas) e Santa Catarina (perto de 7 milhões).
Entre as lavoras sulistas, soja e milho também seguem como carro-chefe. Esse último grão perde posição apenas no Rio Grande do Sul, principal produtor de arroz e trigo do Brasil. A safra de cada uma dessas culturas no Estado chega a, respectivamente, perto de 8 milhões de toneladas e 3,5 milhões de toneladas. Assim, em 2023, os agricultores gaúchos responderão metade da produção nacional de trigo e 70% da colheita de arroz do país.